A fim de permitir às pessoas condenadas, durante o Ano Novo Lunar, sentir a festividade e a transmissão da mensagem de atenção da sociedade às mesmas, o Estabelecimento Prisional de Macau, em colaboração com a Cáritas de Macau, organiza a festa de confraternização do ano novo lunar para reclusos, a partir do dia 4 de Fevereiro do corrente ano, durante 3 dias, em secções diferentes, na Zona Prisional Masculina.
O dia da inauguração da festa contou com a presença dos convidados representantes dos diversos órgãos do Governo e das instituições não lucrativas, transmitindo aos reclusos ternura e votos de felicidades num ambiente festivo. De entre os convidados, o Secretário para a Segurança – Wong Sio Chak, o presidente do Tribunal de Segunda Instância – Lai Kin Hong, e o Secretário Geral da Cáritas de Macau – Pun Chi Meng, na companhia do director do Estabelecimento Prisional de Macau – Lee Kam Cheong, procederam à vivificação de leões, dando início à festa.
Na festa, num esforço conjunto dos reclusos, foram trazidas várias apresentações preparadas e apresentadas pelos mesmos aos presentes, entre as quais se destacam: dança de leão com identificação clássica chinesa, despedida do ano de cavalo e boas vindas ao ano de cabra e ao deus da fortuna, artes marciais, danças étnicas, canções populares e magia etc. O EPM espera que, durante a preparação e apresentação dos programas, possam os reclusos desenvolver as suas criatividades e especialidades, mostrando os talentos ao público, no sentido de elevar a sua própria confiança. Para além da festa do ano novo lunar, o EPM tem promovido diversas formações escolares e profissionais, para reclusos, ao mesmo tempo, que desenvolve vários trabalhos de apoio e acompanhamento, bem como a exposição de artesanato dos reclusos, etc, para elevar os seus conhecimentos e capacidades profissionais, esperando poder ajudar os reclusos na reinserção social e construção de uma nova vida. Ao mesmo tempo, o EPM através da organização de actividades diversas, promove uma mensagem positiva de apoio à reinserção social dos reclusos, apelando aos diversos sectores da sociedade, para maior receptividade e a concessão de oportunidades aos mesmos, na construção de uma sociedade harmoniosa e tolerante.
