Hoje (24 de Agosto), surgiram rumores nos meios de comunicação social a dizer que os “profissionais de saúde lembram a todos para usar máscaras ao saírem para o exterior amanhã, bactérias estão a aparecer, bactérias essas provenientes de carcaças podres de animais e de ingestão de comida estragada…”, ao que os Serviços de Saúde esclarecem que não fizeram este apelo nem qualquer outro semelhante e pedem que não divulguem livremente notícias enganosas ao público.
De acordo com os Serviços de Saúde, o principal risco causado por cadáveres de animais, alimentos estragados e outros tipos de resíduos é a proliferação de vectores de doenças transmissíveis, tais como baratas e ratos, a não ser que haja contacto directo de uma ferida com alimentos ou água contaminada, estes resíduos não são uma causa directa de doenças. O uso de máscaras serve principalmente para prevenir doenças transmissíveis do tracto respiratório, tal como a gripe e outras, porém não ajuda na prevenção de problemas de saúde causados pela acumulação de resíduos.
De modo a reduzir eventuais riscos de doenças transmissíveis, os Serviços de Saúde apelam ao público para tomar as seguintes medidas:
- Higiene pessoal: Lavar sempre as mãos antes do manuseamento de comidas e de fazer as refeições, bem como após o uso de sanitários; em caso de insuficiente de abastecimento de água, as mãos podem ser limpas com álcool se não tiverem muita sujidade; cobrir sempre o nariz e a boca com um lençol ao tossir e espirrar;
- Beber água de fonte confiável: Beber sempre água abastecida através da rede pública de abastecimento de água, do posto de abastecimento de água de emergência ou de veículos de abastecimento de água, enquanto não é garantida a segurança da água de poços ou da montanha, não devendo ser usada para fins alimentares;
- Manuseamento com cautela dos alimentos: Devido à ocorrência de inundações em algumas zonas baixas, e à falta de energia eléctrica em algumas áreas durante um longo período de tempo, não deve comer alimentos lavados em água suja ou conservados numa temperatura imprópria durante muito tempo; manter sempre as medidas de segurança alimentar, nomeadamente cozinhar por completo os alimentos.
- Prestar atenção à higiene ambiental: Livrar-se de imediato de alimentos estragados e limpar objectos que tenham ficado submersos; quando o abastecimento de água for restaurado, o imobiliário que tenha ficado submerso deve ser cuidadosamente limpo com lixívia diluída numa proporção de 1:99;
- Evitar lesões: Use sempre sapatos apropriados e luvas de trabalho aquando da limpeza do ambiente circundante da habitação de modo a evitar magoar-se ou cortar-se com objectos afiados, nomeadamente, pregos, vidros partidos, etc., prevenindo ser infectado por tétano e outras doenças infecciosas. Em caso de sofrimento de lesões, deve ser tratado de imediato e de forma adequada;
- Eliminação de fontes de proliferação de vectores, prevenção da febre de dengue: Após o tufão, os cidadãos ou associações de condomínio dos edifícios devem tomar a iniciativa de inspeccionar o edifício e os espaços comuns dos mesmos, limpar fontes de proliferação no interior e exterior do edifício, nomeadamente, pneus, telas, garrafas plásticas e bases de vasos, etc., de modo a reduzir o aumento de vectores mosquitos na comunidade e diminuir eventuais riscos de transmissão do vírus da febre de dengue;
- Atenção aos mosquitos: Após o tufão, a acumulação de imensa água facilita a proliferação de mosquitos, quer no interior quer no exterior, deve prestar mais atenção às diversas medidas anti-mosquitos..
- Em caso de ocorrência de febre, dores abdominais, diarreia, entre outros sintomas, deve procurar assistência médica o mais rápido possível, informar o médico da correspondente história de contacto, causas de feridas e situações de contaminação de feridas de modo a facilitar o diagnóstico e tratamento pelo médico.
Caso haja quaisquer dúvidas sobre as orientações acima mencionadas, agradece-se que telefone para o número 28 700 800 para esclarecimento.