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Arranque oficial da auscultação pública do Projecto do Plano Director dos Novos Aterros

Desenho da Capacidade Demográfica Planeada

Na sequência da conclusão sem obstáculos do Projecto do Plano Director dos Novos Aterros, O Governo da RAEM deu início, a partir de 30 de Junho, à 3.ª fase da auscultação pública sobre a matéria, pelo prazo de 40 dias. Em harmonia com o posicionamento estratégico do desenvolvimento urbano de Macau, procurar-se-á no aludido projecto firmar os seguintes principais objectivos e metas do desenvolvimento de Macau, nomeadamente elevação da qualidade de vida dos cidadãos, promoção do desenvolvimento económico diversificado e criação do Centro Mundial de Turismo e Lazer. Em geral, estruturalmente o espaço será centrado nos três sistemas públicos, nomeadamente no espaço público, nas instalações públicas e no transporte público, de modo a proporcionar à população melhores equipamentos comunitários e um ambiente urbano mais agradável. A população prevista no Projecto do Plano Director dos Novos Aterros é de 162.000 residentes. Assim, para a racionalização dos recursos territoriais, será aplicado nos terrenos dos novos aterros um modelo misto multifacetado e complementar, de modo a concretizar a concepção da racionalização e aproveitamento conjunto dos terrenos. Em consonância com a política a longo prazo da Administração da RAEM de habitação e em resposta às futuras necessidades da política de desenvolvimento de habitação, os novos aterros proporcionarão no seu conjunto 54.000 fogos habitacionais, que compreende o acréscimo da oferta de habitação na Zona A para 32.000 fogos habitacionais. A par disso, no futuro a Zona A será integrada, conjuntamente com a ilha artificial do posto fronteiriço de Zhuhai-Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, as imediações do reservatório, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior e os Novos Aterros da Areia Preta (NATAP), no plano de desenvolvimento articulado da Zona Leste de Macau, de modo a promover o desenvolvimento articulado da Zona Leste, em particular em termos de equipamentos de apoio ao trânsito e equipamentos comunitários desta, no sentido de expandir o seu aspecto funcional e elevar a sua qualidade de vida, articulando assim com o aumento populacional e do número de habitações da Zona A. Em termos funcionais a Zona A será sobretudo destinada à habitação pública, optimização dos equipamentos comunitários, apoio ao desenvolvimento das PMEs e portal urbano. A Zona B será destinada às instalações dos serviços públicos e judiciais e à construção de orla costeira sul de Macau, formando assim uma zona ribeirinha. As Zona C e D serão sobretudo destinadas à habitação e que conjuntamente com as zonas verdes previstas, se tornará numa zona-piloto marginal de habitação amiga do ambiente. A Zona E será destinada a portal marítimo, infra-estruturas e modal de transportes. No que refere ao trânsito, será proposto a política de prioridade ao transporte público e deslocação ecológica, optimização os equipamentos de apoio ao trânsito, desenvolvimento articulado dos diversos bairros, promoção absoluta da estratégia do desenvolvimento da política de prioridade dos transportes públicos e do modelo de misto de infra-estruturas aéreas e subterrâneas de trânsito, introdução de meios de transporte ecológicos e de baixa produção de carbono, formando assim uma melhor rede diária, articulada com o metro ligeiro. Além disso, será ainda realizado o estudo sobre a construção do quarto acesso de comunicação entre Macau e a Taipa, de modo a beneficiar progressivamente a rede viária de ligação da Península de Macau, Taipa e COTAI, de modo a proporcionar assim um acesso mais rápido de ligação entre a Península de Macau e o COTAI, no sentido de responder às necessidades de trânsito resultantes do futuro aumento do número de turistas. Para aumentar a qualidade de vida dos residentes de Macau e a sua imagem urbana, as instalações culturais urbanas dos novos aterros se tornarão no futuro num importante e simbólico marco de Macau. No aludido projecto foi proposto a conjugação com o posicionamento funcional das diversas zonas. Por exemplo, a sul da Zona A será destinado a biblioteca, artes, arquivo histórico, museus, centros de música ou exibição. E na orla costeira ajardinada da Leste da Zona B será destinado a centro de exposições, de modo a formar conjunta e sistematicamente com as instalações culturais actualmente existentes na Península de Macau num espaço cultural e de lazer, de modo a dar à Macau um ar mais cultural. A 3.ª fase de auscultação pública do Projecto dos Novos Aterros, com um prazo de 40 dias, tem início em 30 de Junho e termina em 8 de Agosto. Durante este período serão realizadas várias sessões de apresentação pública e será encomendado à uma entidade da especialidade a realização de inquérito sobre a opinião pública, de modo a amplamente recolher e analisar a opinião pública. Considerando que o Projecto do Plano Director dos Novos Aterros já reúne as condições para a sua concretização, a Administração espera que os resultados e o consenso alcançado na presente auscultação pública sejam integradas no desenvolvimento e na urbanização dos novos aterros, de modo a definir o calendário para a realização dos respectivos trabalhos, permitindo por conseguinte o início com a maior brevidade possível do plano de pormenor dos novos aterros. Os novos aterros, com uma área total de cerca de 350 hectares, são compostos pelas Zonas A, B, C, D e E, e servirão como recursos territoriais para o futuro desenvolvimento de Macau dos próximos 20 a 30 anos. Os trabalhos dos planos urbanos dos novos aterros são realizados em 3 fases, incluindo plano conceptual, estudo prévio e projecto. A par disso, através da realização de workshop e sessões de debate e troca de impressões entre especialista, procurar-se-á melhor concentrar a sabedoria dos especialistas e das associações civis da matéria de modo a elaborar um melhor plano urbano.

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