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O Fundo das Indústrias Culturais fez balanço da primeira concessão de apoio financeiro a projectos candidatos

As tabelas com dados dos projectos aprovados

O Fundo das Indústrias Culturais (FIC) realizou hoje, 17 de Junho de 2015, uma conferência de imprensa, na sua sede sita na Avenida Xian Xing Hai n.º 105, Centro Golden Dragon, 14.º Andar A, Macau, informando o desenvolvimento de avaliação e aprovação da primeira concessão de apoio financeiro a projectos candidatos. O Presidente do Conselho de Administração, Dr. Leong Heng Teng e o vogal do Conselho de Administração, Dr. Chan Iat Hong, estiveram presentes e apresentaram o balanço da situação, respectivamente. Os projectos beneficiários estão a celebrar acordos sucessivamente Ao resumir os trabalhos desenvolvidos pelo FIC, o Presidente Leong Heng Teng revelou que o FIC recebeu, em 2014, um total de mais de 500 marcações, tendo 321 candidaturas de apoio financeiro válidas que apresentaram todos os documentos necessários. Após a devida avaliação, há no total de 86 projectos candidatos que foram qualificados. Presentemente, estão em curso as negociações entre o FIC e as respectivas empresas, sendo a celebração do acordo entre o FIC e as empresas seguida progressivamente (vide a Tabela I e a Tabela II). Para garantir a aplicação lógica e eficiente dos recursos públicos, o FIC exige que a empresa beneficiária esteja obrigada de executar o respectivo projecto na dimensão descrita nas informações apresentadas. Há parte de empresas que acham que as verbas de apoio financeiro concedidas são bem diferentes do que solicitadas, e, pensam em desistir a recepção do apoio financeiro por não terem angariado fundo suficiente para desenvolverem os projectos. Algumas delas conseguiram até obter verbas de apoio financeiro que ultrapassam um milhão de patacas. Há, ainda, empresas que desistem o desenvolvimento do projecto em causa devido a próprios motivos. Por isso, tirando os 13 projectos a pensar em desistir a execução pelos motivos acima referidos, é previsto, então, um total de 73 projectos candidatos apurados que estejam prestes a receber o apoio financeiro do FIC, sendo 7 deles plataformas de serviços e 66 projectos comerciais comuns das indústrias culturais. Segundo o Presidente Leong, houve 235 projectos não aprovados na avaliação, tendo apenas 3 deles apresentado reclamações. Por outro lado, há 12 projectos que tiveram entrevistas com o FIC para tomar conhecimento sobre os pormenores de avaliação e aprovação; 7 projectos que solicitaram, por escrito, os pareceres emitidos pela Comissão de Avaliação de Projectos e informações de propostas. As plataformas de serviços fornecem mais de cem espaços de trabalho Atendendo às características da diversidade grande das áreas, dificuldades de arranque no percurso de desenvolvimento e retornos lentos das indústrias culturais e criativas, especialmente, à realidade de as empresas culturais e criativas locais serem de média, pequena e micro dimensões, o FIC, no cumprimento das estratégias traçadas no “Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais”, para a primeira fase, destacou os trabalhos de apoio às plataformas de serviços específicos, construídas por um grupo de empresas com relativamente maior potencialidade no sector, para servirem-se de elementos de assistência na execução da referida política, desempenhando as suas funções de assistência às empresas mais fracas e de engrandecimento e alargamento dos efeitos, por forma a auxiliar o governo na sua promoção do desenvolvimento das indústrias culturais. Explicou o Presidente Leong que, as plataformas de serviço irão fornecer uma gama completa de serviços de apoio operacional para o sector das indústrias culturais e criativas de Macau, apoiando o estabelecimento das marcas de cultura e criatividade locais, como por exemplo, fornecer serviço de produção de protótipos ao designer, orientações técnicas e de design, produção em pequena quantidade de baixo custo, entre outros serviços. Além disso, as plataformas ainda podem fornecer serviço de gestão do direito de autor aos artistas, serviço de agenciamento aos artistas e serviços comerciais e administrativos, para que todo o sector possa concentrar-se e dedicar-se na fase criativa da valorização do seu trabalho. Há ainda plataformas que pretendem estabelecer uma rede de comunicação das informações do mercado, fornecendo, deste modo, as informações mais recentes do comércio e da área da cultura e criatividade, o serviço de correspondência comercial em que ligam as empresas aos seus consumidores ideais, como também o serviço de organização para que as empresas possam participar em exposições no exterior. Por outro lado, as plataformas de serviço irão ainda fornecer 110 espaços de trabalho a longo prazo, por preços relativamente baixos, e arrendamento de espaços a curto prazo para vendas e exposições, reuniões, cursos de formação, espetáculos, gravações profissionais, entre outros. Distribuição de projectos culturais e criativos em todo o território Segundo as informações apresentadas pelo Presidente Leong, dentre os 66 projectos comerciais comuns das indústrias culturais e criativas, aprovados na primeira abertura de candidatura a apoio financeiro, a média de anos de funcionamento das empresas é de 5,88 anos, demonstrando que a maioria delas possui uma base de experiência operacional de um determinando nível. Há muitos projectos que irão explorar, com vigor, mercados do exterior aproveitando a cooperação regional, mostrando a sua visão internacional. As mais de seis centenas de projectos comerciais nas áreas culturais e criativas estão distribuídas nas zonas da Península de Macau, ilhas de Taipa e Coloane. Ele deseja que o sector flora nos próximos anos na medida do desenvolvimento sucessivo dos projectos. Na área do Design Criativo, há já neste momento, empresas com marca de moda e vestuário local, que pretendem, através do projecto, reforçar a promoção de marca e expandir as vias de comercialização, atingindo a uma operação de produção em massa; há projectos que solicitam design de moda online, aproveitando a vantagem da interacção do comércio electrónico; há empresa que criou uma vasta quantidade de produtos de uso diário e artigos de papelaria utilizando as marcas de imagem animada existentes da empresa, expandindo assim, os seus canais de comercialização através da aderência a outras empresas e lojas online; há uma empresa com actividades profissionais de magia de longa data que pretende estabelecer workshop a fim de explorar novos produtos de magia, organizar cursos de formação e espetáculos, criando por forma a marca local. Na área de Exposições e Espectáculos Culturais, há empresa com vasta experiência de operação compromete-se em formar e apoiar os artistas locais, oferecendo oportunidades para lançar o seu próprio álbum e organizar espectáculos. Há, ainda, empresa que pretende elevar a capacidade profissional dos artistas locais e criar marcas artísticas locais através da prestação de serviços profissionais. Por outro lado, as lojas antigas que já operam há vários anos e contêm memórias colectivas da população de Macau, acorrendo à potencialidade da criatividade cultural para a actualização e transformação. Na área da Colecção de Obras Artísticas, há empresa relativamente experiente que irá construir centro de exposição e comércio de obras artísticas em centros comerciais de grande áreas, aproveitando a vantagem do regime tributário simples e baixo de Macau para criar plataforma comercial de produtos artísticas, atraindo visitantes de alto nível a Macau. Além disso, há empresa que já criou uma galeria comercial de dimensão nos bairros antigos de Macau, procurando construir plataforma de exibição e venda de produtos artísticos. Em relação à área do Mídia Digital, há uma empresa que irá produzir uma série de documentários temáticos sobre os lugares pitorescos classificados como património mundial “O Centro Histórico de Macau”, utilizando a técnica de animação tridimensional para exibir as paisagens históricas contando as suas histórias; há empresa que irá construir novo modelo de plataforma de mídia, instalando monitores em mais de cem lugares e nos autocarros públicos promovendo as indústrias culturais e criativas de Macau; há empresa que tem plano de produzir filme comercial utilizado capitais mistas de um estúdio cinematográfico do Interior da China; há empresa que desenvolve jogos para telemóveis singulares; há empresa que aproveita a tecnologia de informática para divulgar a gastronomia local; e por fim, há empresa que irá construir e promover as marcas de banda desenhada original local em base da potência da própria revista semanal e da banda desenhada em série existente. Em resumo, proferiu o Presidente Leong que, os projectos comerciais beneficiários de diversas espécies demonstraram uma visão cada vez mais alargada, sabendo aproveitar apropriadamente a vantagem de turismo de Macau e o modelo do comércio electrónico, possuindo um mercado-alvo bem definido, e portanto, têm potencialidade de desenvolvimento de certo nível. Mais tarde, o FIC irá disponibilizar e divulgar, na sua página electrónica, os dados e gráficos concretos dos projectos financiados na primeira concessão de apoio financeiro para o conhecimento da população.

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