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Serviços de Saúde continuam a acompanhar atentamente as situações epidémicas sobre Mers-Cov na Coreia do Sul Serviços de Saúde apelam ao público que não espalhe rumores que provocam alarme


De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar (MOHW) da Coreia do Sul, o número de casos de infecção de síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov aumentou para 36, dos quais resultaram já duas (2) mortes. Neste contexto os Serviços de Saúde vão prestar estreita atenção à evolução destes casos, continuando, em particular, a acompanhar a situação do passageiro que após o aparecimento de sintomas partiu no dia 26 de Maio, no voo OZ723 da Asiana Airlines de Aeroporto Internacional de Incheon. Os Serviços de Saúde salientam que caso exista alguma situação que obrigue ao isolamento de qualquer doente suspeito, o caso será divulgado no mais curto espaço de tempo possível. Pelo que apelam ao público que não espalhe rumores que provocam alarme, dado que nos termos do artigo 31º da Lei de Prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis, “Quem, durante a aplicação das medidas especiais previstas no artigo 25.º, com intenção de provocar alarme ou inquietação na população, proferir afirmações relativas a doenças transmissíveis com consciência da sua falsidade e com esse acto perturbar a vida normal da população, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. Na sequência de situação epidemiológica sobre Mers-Cov na Coreia do Sul, o Centro Hospitalar Conde de S. Januário (CHCSJ) já preparou a enfermaria de isolamento para receber doentes a qualquer momento. Com o apoio da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, a Pousada de Juventude de Hác-Sá está preparada para proceder ao isolamento de indivíduos que têm contacto próximo com os doentes infectados; Perante este contexto os Serviços de Saúde, avisam que a partir de 3 de Junho foi tornado obrigatório o uso de máscara para todos os indivíduos que entrem na área do Serviço de Urgência do CHCSJ. Foi exigido ao Hospital Kiang Wu a adopção da mesma medida. Os Serviços de Saúde estão a fazer o rastreamento do paradeiro do passageiro coreano que estava no mesmo voo com o primeiro caso importado no Interior da China, que entrou em Macau no dia 26 ainda permanece no território, os Serviços de Saúde estão a proceder às diligências para contactar com o mesmo para se inteirar do seu estado de saúde. Os Serviços de Saúde apelam que este turista deve imediatamente contactar com o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde (através de Telefone n.º 28 700 800, Fax n.º 2871 5765, E-mail: info.cdc@ssm.gov.mo). Contudo como este passageiro ainda não foi classificado como contacto próximo, os Serviços de Saúde não podem submetê-lo a isolamento. Desde a passada quarta-feira (3 de Junho) pelas 19 horas até à quinta-feira (4 de Junho) pelas 19 horas, houve 1 caso que necessitou de realização do teste à síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov, tendo o resultado do teste sido negativo. Por outro lado, de acordo com as informações actualizadas publicadas hoje (dia 04 de Junho) pela Coreia do Sul, registaram-se mais seis (6) novos casos da infecção da síndrome respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov, 5 são do sexo masculino e 1 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 25 e 82 anos. Três (3) dos casos, incluindo 2 doentes e 1 profissional de saúde que ficaram na mesma unidade do hospital com o primeiro caso infectado nos dias 15 e 17 de Maio, os outros dois (2) casos ficaram na mesma unidade do hospital com o 16º caso nos dias 28 a 30 de Maio. Enquanto o ultimo caso foi detectado num profissional de saúde que prestou diagnóstico e tratamento ao 14º doente no dia 27 de Maio, dos quais, um doente do sexo masculino com idade de 82 anos, que tinha ficado na mesma unidade do hospital nos dis 28 a 30de Maio com o 16º doente infectado, faleceu, é o 3º caso de morte na Coreia do Sul. Até ao dia 3 de Junho, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1174 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 442 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Coreia do Sul e China, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que desde o momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800.



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