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Doze crianças sentiram-se indisposto num estabelecimento escolar


Os Serviços de Saúde foram notificados esta quarta-feira (3 de Junho ) para um caso de indisposição colectiva que afectou doze (12) crianças do Jardim de Infância da Escola da Sagrada Família, localizada na Rua de Brás da Rosa. Desde o passado dia 29 de Maio que doze (12) crianças da Turna K1D, 5 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, com idades compreendidas entre 3 anos e 4 anos, apresentaram sintomas de febre alta, e alguns manifestaram sintomas de infecção do enterovírus, enquanto outros não apresentaram sintomatologias significativas de enterovírus, mas sofriam de corrimento nasal ligeiro e dor de garanta e entre outros sintomas do tracto respiratório superior. Todos os alunos foram submetidos a tratamento, sendo que o estado dos mesmos é clinicamente estável, não tendo sido necessário o internamento e não houve registo de casos com complicações graves. Actualmente, de acordo com a investigação clínica, suspeita-se preliminarmente de ter ocorrido uma infecção colectiva de enterovírus, não sendo excluída uma infecção colectiva de gripe. Os Serviços de Saúde procederam à recolhas das amostras respiratórias e de outros materiais clínicos de alguns doentes para a análise laboratorial de modo a definir o agente patogénico e solicitaram à escola a aplicação das medidas de controlo da infecção, tais como, o reforço na desinfecção de todos os locais comuns, a limpeza e manutenção da ventilação de ar no interior das instalações e o cumprimento rigoroso das normas que os alunos e trabalhadores quando estão doentes não devem ir à escola. Para evitar a propagação de doenças transmissíveis, os Serviços de saúde têm apelado aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: ● Lavar as mãos: Antes de contactar os olhos, o nariz e a boca com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou outros objectos sujos; ● Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; ● Diminuir os contactos: Evitar os lugares públicos densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; ● Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; ● Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecimentode sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : ● Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; ● Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas ou ao trabalho; ● Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças ou os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.



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