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Chefe do Executivo defende promoção da interactividade entre elementos de jogo e não jogo


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou, hoje (20 de Dezembro), que vai envidar todos os esforços para promover a interactividade entre elementos de jogo e não jogo, com o objectivo de Macau conseguir deixar de ser dominado por uma única indústria e assim alcançar o desenvolvimento diversificado da economia e das várias indústrias, bem como o desenvolvimento económico regional. Ao falar à comunicação social esta manhã quando ia participar nas comemorações do 16º aniversário da RAEM, Chui Sai On revelou que, amanhã (21 de Dezembro), parte para Pequim em missão oficial, onde será recebido pelos dirigentes nacionais, a quem irá apresentar o balanço dos trabalhos referentes ao ano de 2015. Adiantou que também apresentará as linhas de acção governativa delineadas para o próximo ano, e aproveitará esta ocasião para ouvir as orientações dos líderes. O mesmo responsável agradeceu ao Governo Central pela aprovação do Conselho do Estado o novo “Mapa da Divisão Administrativa da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China”, e ainda ao Governo da província de Guangdong e do município da Zhuhai. E garantiu que Macau está pronto, em termos de pessoal, equipamentos e legislação para lidar com a nova realidade da RAEM que passou a ter 85km2 de área marítima e nova delimitação terrestre segundo o novo «Mapa da Divisão Administrativa da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China». Instado a comentar o desenvolvimento da indústria do jogo, Chui Sai On lembrou que ao anunciarem as LAG para 2016 foram claros na apresentação dos valores registados nas receitas do jogo, os quais chegaram atingir um determinado nível, ou seja, 38 milhões mensais, no entando nos últimos depois de 18 meses têm vindo sempre a cair. Acrescentou que para o orçamento do próximo ano estão previstos 200 mil milhões de patacas, representando uma média de 16,6 milhões mensais de patacas. Explicou que, desta forma, o governo vai empenhar-se em trabalhar tendo por base estes valores. Lembrou que nos anos anteriores as receitas têm sido bastante positivas e permitiram a criação do regime de reserva financeira, composta pela reserva básica e pela reserva extraordinária, a qual atingiu o montante de 570 mil milhões de patacas, não tendo havido contracção de dívidas ou emissão de títulos de divida, salientando a estabilidade financeira de Macau. Chui sai On disse estar confiante no equilíbrio do orçamento do próximo ano, podendo ainda registar-se um superavit. O mesmo responsável referiu que entre 2013 e 2014 verificou-se um crescimento dos sectores de elementos não jogo, nomeadamente a construção civil, financeiro, hotelaria, comércio a retalho, restauração, ocupando um terço do elemento não jogo. Entretanto, nos novos empreendimentos da indústria do jogo a relação entre estes dois elementos é de 9:1, respectivamente não jogo e jogo. Lembrou ainda que, aquando da visita do presidente Xi Jinping a Macau, no ano passado, o presidente foi muito claro ao apresentar os quatro desejos, dos quais a diversificação adequada da economia e o desenvolvimento sustentável. Chui Sai On garantiu que o governo irá concretizá-lo e para esse efeito, entre 2016 e 2017, envidará todos os esforços para promover a interactividade entre elementos de jogo e não jogo, no sentido de Macau conseguir deixar de ser dominado por uma única indústria e assim alcançar o desenvolvimento diversificado da economia e das várias indústrias, bem como o desenvolvimento económico regional, especialmente no que se refere à economia marítima. Reiterou que, no futuro, o trabalho no sector do jogo cinge-se a três áreas, designadamente a avaliação intercalar, análise da eficácia e ordenamento, desenvolvimento saudável do jogo após a liberalização, aperfeiçoamento da legislação relativa à fiscalização deste sector. E sublinhou que os novos projectos devem proteger os trabalhadores locais, a fim de lhes permitir a progressão e a mobilidade na carreira. Relativamente ao caso de Lai Man Wa, o Chefe do Executivo esclareceu que o mesmo foi entregue ao Ministério Público, e para se divulgar mais informações é necessária a autorização da família de Lai Man Wa. Lembrou que com o seu desaparecimento, o governo da RAEM perdeu uma grande colega e amiga, facto que deixou todos em grande consternação e tristeza, mas a obrigação do governo é manter o funcionamento normal dos Serviços da Alfândega.



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