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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 2º trimestre de 2015


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2015, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Do objecto estatístico deste inquérito excluíram-se os trabalhadores por conta própria. No fim do segundo trimestre de 2015 encontravam-se ao serviço 53.743 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 10,3% em termos anuais, realçando-se que 34.257 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Junho de 2015 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” (excluindo as participações nos lucros e os prémios) cifrou-se em 12.320 Patacas, o que traduz um acréscimo de 4,4%, em termos anuais. Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 10.177 trabalhadores, aumentaram 7,3%, face ao segundo trimestre de 2014. Os trabalhadores a tempo completo obtiveram uma remuneração média de 19.900 Patacas em Junho de 2015, correspondentes a uma subida de 3,6%, em termos anuais. Nas “actividades de segurança” existiam 10.078 trabalhadores ao serviço, aumentaram 52,9%, em relação ao segundo trimestre de 2014. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2015 foi de 11.870 Patacas, cresceu 21,5%, em termos anuais. As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 762 trabalhadores, ou seja, mais 5,4%, comparativamente ao segundo trimestre de 2014. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 16.950 Patacas em Junho de 2015, equivalendo a um acréscimo de 14,7%, em termos anuais. No fim do segundo trimestre de 2015 existiam 5.063 vagas no “comércio por grosso e a retalho” (-699 em termos anuais), das quais 66,3% se destinavam ao “comércio a retalho”. Salienta-se que 1.068 postos vagos pertenciam aos “transportes, armazenagem e comunicações” e 990 às “actividades de segurança”, isto é, mais 284 e 44 vagas, respectivamente, face ao trimestre homólogo de 2014. Em relação aos requisitos de recrutamento, 80,5% das vagas nas “actividades de segurança” exigiam o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral e 48,4% das vagas nos “transportes, armazenagem e comunicações” requeriam o nível académico equivalente ao ensino secundário complementar ou superior. Por seu turno, 70,9% dos postos vagos nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” não era preciso nenhum requisito académico. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim (em 81,7% dos postos vagos) e o domínio do inglês (em 56,2% das vagas) era requerido no “comércio a retalho”. Nas “actividades de segurança” o mandarim era exigido em 76,1% dos postos vagos e o inglês em 33,4% das vagas. Nos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de vagas (10,4%) e a taxa de recrutamento (4,7%) no trimestre em análise subiu 2,0 e 0,2 pontos percentuias, respectivamente, em termos anuais. A taxa de rotatividade deste ramo de actividade económica (4,0%) desceu 2,2 pontos percentuais, reflectindo a expansão da procura de recursos humanos. Nas “actividades de segurança” a taxa de rotatividade (3,8%) e a taxa de vagas (9,3%) baixou 3,2, e 3,7 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que a perda de recursos humanos neste ramo de actividade económica melhorou. Quanto à formação profissional nos ramos de actividade económica inquiridos, havia 13.235 pessoas que participaram em 844 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, em cursos organizados pelos estabelecimentos, ou, realizados em conjunto com outras instituições, ou ainda, subsidiados pelos estabelecimentos) no segundo trimestre de 2015. Destaca-se que 53,7% dos estabelecimentos das “actividades de segurança” forneceram formação aos seus trabalhadores. No comércio por grosso e a retalho registou-se o maior número de formandos (9.004) que assistiram a 604 cursos de formação profissional. Em relação ao tipo de cursos, 71,6% dos formandos do “comércio por grosso e a retalho” e 48,4% dos formandos dos “transportes, armazenagem e comunicações” frequentaram os cursos de “comércio e gestão”. No que concerne ao pagamento, mais de 70% dos encargos dos cursos destinados aos empregados foram pagos pelos estabelecimentos na maioria dos ramos de actividade económica, enquanto que nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” apenas 21,9% dos encargos dos cursos destinados aos seus empregados foram pagos pelos estabelecimentos.



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