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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2016


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2016, sendo o âmbito estatístico neste trimestre as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros. No fim do primeiro trimestre de 2016 laboravam nos “hotéis” 49.606 trabalhadores a tempo completo, isto é, mais 8,3% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2015. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 16.350 Patacas (-0,5%, em termos anuais). Os “restaurantes e similares” empregavam 26.019 trabalhadores a tempo completo (+3,0%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 9.130 Patacas, ou seja, mais 3,2%. As “indústrias transformadoras” empregavam 9.074 trabalhadores a tempo completo (-3,5%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 10.290 Patacas, (-3,1%). Laboravam na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.078 trabalhadores a tempo completo, sendo o número semelhante ao do trimestre homólogo de 2015. A remuneração média destes trabalhadores foi de 28.970 Patacas, equivalentes a um aumento de 1,6%, em termos anuais. Nos “seguros” laboravam 513 trabalhadores a tempo completo (+4,7% em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 24.690 Patacas (-2,1%). Existiam nas “actividades de intermediação financeira” 397 trabalhadores a tempo completo (+5,6%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 13.590 Patacas, isto é, mais 4,3%. As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.197 (+9,6%, em termos anuais) e 661 (+3,1%) trabalhadores a tempo completo, respectivamente, cujas remunerações médias foram de 13.400 Patacas (+8,4%) e 13.750 Patacas (+13,9%), respectivamente. Relativamente ao número de vagas, existiam 2.785 vagas nos “restaurantes e similares” no fim do primeiro trimestre do corrente ano, tendo-se registado um aumento de 404 vagas, face ao fim do trimestre homólogo do ano passado. Contudo, o número de vagas das “indústrias transformadoras” (1.399) e dos “hotéis” (1.284) desceu 215 e 167, respectivamente. Por seu turno, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao secundário geral foi requerido em 69,6% e em 65,0% dos postos vagos das “indústrias transformadoras” e dos “restaurantes e similares”, respectivamente. O domínio do mandarim foi exigido em todas as vagas das “actividades de intermediação financeira”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 61,8% e 44,9% das vagas dos “hotéis”, respectivamente. Nos “hotéis” a taxa de rotatividade de trabalhadores (3,9%), a taxa de recrutamento de trabalhadores (3,4%) e a taxa de vagas (2,5%) desceram 0,3, 0,7 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, no trimestre de referência, significando que os recursos humanos deste ramo de actividade económica foram estáveis. A taxa de vagas (9,7%) dos “restaurantes e similares” cresceu 1,1 pontos percentuais, em termos anuais, enquanto a taxa de recrutamento de trabalhadores (6,5%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (5,5%) foram semelhantes às do primeiro trimestre do ano anterior, indicando que haviam vagas a serem preenchidas neste ramo de actividade económica. No primeiro trimestre deste ano 90.982 trabalhadores dos ramos de actividade económica inquiridos participaram em cursos de formação proporcionados pelos seus estabelecimentos empregadores (nomeadamente, em cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), os quais equivaleram a um aumento substancial de 330%, em termos anuais. Refira-se que 87.718 trabalhadores dos “hotéis” participaram em cursos de formação, a maioria dos quais frequentou os cursos de “comércio e gestão” (44,5%), seguindo-se os cursos de “serviços” (42,9%). Participaram em cursos durante as horas de expediente 99,7% do total dos formandos dos “hotéis”. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 70% dos formandos da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos próprios estabelecimentos empregadores, no entanto, os encargos de formação de 60,0% dos formandos da “produção e distribuição de electricidade, gás e água” e de 48,9% dos formandos das “creches” foram pagos pelos seus estabelecimentos.



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