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Detectado caso de infecção por enterovírus complicada por meningite


Os Serviços de Saúde foram notificados, esta quinta-feira (27 de Maio), para a detecção de um caso de infecção por enterovírus complicada por meningite, motivo pelo qual é efectuado um apelo aos pais, alunos e pessoal das instituições educativas, creches e lares para que adoptem medidas preventivas. O caso foi detectado no passado dia 17 de Maio numa criança com 11 mês de idade, que começou a manifestar os sintomas de febre e herpes orais, e os familiares recorreram ao apoio médico numa clínica privada. Contudo, no dia 20 de Maio, o estado de saúde da criança pirou tendo esta apresentado sintomas de cansaço, convulsões, erupções cutâneas nos membros tendo sido levada no mesmo dia para o Hospital Kiang Wu onde foi internada. Os resultados das análises laboratoriais do líquido cefalorraquidiano realizadas em 27 de Maio revelaram reacção positiva aos enterovírus EV71, com diagnóstico de meningite viral. A febre da criança infectada desapareceu, encontrando-se em condições estáveis. A irmã mais velha, com 4 anos de idade, desde o passado dia 24 de Maio apresentou sintomas da doença de mãos, pés e boca estando completamente recuperada. Não existem casos de infecção colectiva por enterovírus na Turma Siu do Creche Po Choi onde esta criança é aluno. Os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto o desenvolvimento epidemiológico do enterovírus e salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de Saúde apelam aos pais, alunos e pessoal das instituições educativas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: - Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos; - Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; - Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; - Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; - Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : - Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; - Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho; - Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, informar, de imediato, o Centro de Prevenção e Controlo das Doenças dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, Fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.



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