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As bases económicas da RAEM são, em princípios, estáveis e sólidas, capazes de responder às evoluções


A agência de notação “Moody’s Investors Service” (adiante designado por “Moody’s”) publicou, hoje (25 de Maio), uma nota onde anunciou a redução da notação de eminente do Governo da RAEM, do nível de “Aa2” para “Aa3”. A RAEM continua, no entanto, a obter uma notação de crédito dentro do grupo de notação elevada de investimento “AA”, pois “Aa3” é a 4.a notação mais elevada, demonstrando, assim, que as agências de notação internacionais concordam que a situação económica de Macau se mantém, em princípio, estável. Presentemente, o “Moody’s” atribui, de igual modo, ao Interior da China e à Bélgica, etc., a notação “Aa3”. A Autoridade Monetária de Macau reiterou que a situação financeira e económica da RAEM se mantém, em princípio, estável, dispondo de condições para fazer face às evoluções económicas. Na área das finanças públicas e, na sequência dos saldos registados nos resultados financeiros para o ano económico de 2015, na ordem dos MOP29,3 mil milhões, o Governo da RAEM continuou a registar, nos primeiros quatro meses de 2016, saldos no valor de MOP15,54 mil milhões. Até finais do primeiro trimestre de 2016, os activos da Reserva Financeira totalizaram, segundo as estatísticas preliminares, MOP436,01 mil milhões, correspondentes ao valor das despesas orçamentadas para os 59 meses do ano económico de 2016. Por outro lado, o Governo da RAEM não tem quaisquer dívidas. Além disso, o regime de indexação cambial, fiável, adoptado pela RAEM e a abundante reserva cambial constituem suportes determinantes que garantem o estado das receitas e das despesas. Até finais de Abril de 2016, o total dos activos da reserva cambial ascendeu, segundo as estatísticas preliminares, a MOP151,81 mil milhões, correspondendo a 12 vezes do valor da moeda em circulação de Macau, reportado a finais de Março 2016 ou a 106,9% da parte da Pataca, na Oferta monetária ampla (M2). Aliás, o sistema financeiro da RAEM continuou a manter uma grande estabilidade e, no primeiro trimestre de 2016, a rentabilidade dos bancos foi marcada por um recorde histórico, tendo a qualidade dos activos e o nível do capital dos bancos locais continuado a situar-se em bons e abundantes níveis. No primeiro trimestre de 2016, os lucros operacionais antes de impostos que aumentaram 16,1%, em comparação com o ano transacto, ascenderam ao valor de MOP3,47 mil milhões; até finais de Março de 2016, o rácio do crédito vencido permaneceu num nível extremamente baixo, na ordem dos 0,12% e o rácio de adequação de capital, principalmente composto por “core capital”, atingiu o nível de 15,5%. Acresce que as bases da economia geral de Macau continuam a manter-se positivas; não obstante o contexto marcado pelo ajustamento profundo da economia, designadamente, sob a conjuntura de o produto interno bruto total ter registado um decréscimo de 20,3% no ano de 2015, o mercado de emprego mantém-se estável, a taxa de desemprego continua a situar-se em níveis inferiores a 2,0%, enquanto que o PIB per capita continua a ascender a USD71.984, nível relativamente elevado em termos mundiais. Atendendo à forte capacidade financeira da RAEM, à situação sólida das receitas e das despesas, ao enquadramento da política credível, ao regime de indexação cambial fiável, ao sistema financeiro estável e às positivas bases económicas, estes são factores contribuidores que apoiam, de forma constante, eficaz e de longo prazo, a capacidade de resistência económica da RAEM e a sua capacidade de crédito. Por último, o Governo da RAEM continuará a prestar uma grande atenção à evolução da economia geral, de modo a aproveitar, plenamente, todas as oportunidades emergentes dos ajustamentos económicos, concretizando, de forma regular, a diversificação apropriada da economia local e o desenvolvimento sustentável da RAEM.