Os familiares de uma paciente do Centro Hospitalar Conde São Januário usaram uma plataforma electrónica para acusarem o Hospital de atrasos no tratamento. Esta família também pediu insistentemente uma operação cirúrgica a realizar em Hong Kong. Desde a sua infância que a paciente sofre de um tumor nos tecidos moles na fossa poplítea de um membro inferior. Aliás, por sua iniciativa foi efectuada uma operação cirúrgica na China onde foi diagnosticado um lipossarcoma, e posteriormente, devido a metastização foram realizadas diversas intervenções cirúrgicas na China. Esta paciente, além do seguimento que teve na China, sempre foi acompanhada no Serviço de Oncologia do CHCSJ. Recentemente, a doente recaiu e recorreu a um exame em Hong Kong, então, um médico de Hong Kong recomendou a realização de uma operação cirúrgica. Após o regresso a Macau, a paciente recorreu à consulta médica de CHCSJ tendo sido remetida para o Serviço de Cirurgia Plástica. Numa consulta externa realizada duas semanas após o pedido o médico do Serviço de Cirurgia Plástica, de acordo com o seu estado clínico, remeteu a paciente para o Serviço de Oncologia, onde após a realização de exames pormenorizados incluindo o exame de TAC, foi confirmado que não havia o ressurgimento da doença sendo apenas definido que a operação cirúrgica necessária poderia ser realizada no CHCSJ. Após uma análise detalhada do estado de doente, o Serviço de Cirurgia Plástica, o Serviço de Cirurgia Geral, o Serviço de Cirurgia Vascular, o Serviço de Ortopedia e o Serviço de Oncologia do CHCSJ planearam que esta operação cirúrgica fosse realizada na próxima quarta-feira (25 de Maio) e será realizada por quatro serviços de especialidade no CHCSJ. Este plano já tinha sido comunicado à família da paciente. Contudo a família da utente tem insistentemente pedido para que a paciente seja enviada para Hong Kong, não dando resposta à marcação da cirúrgica a realizar no CHCSJ. O estado clínico desta doente tem sido devidamente acompanhado pelo Centro Hospitalar Conde São Januário e não houve atrasos no seu tratamento. Aliás o envio para tratamento médico no exterior depende da decisão profissional do médico especialista de acordo com o estado da paciente e cumprimento rigoroso das normas previstas na lei. O CHCSJ entende a impaciência da paciente e da sua família e entende que a paciente tenha direito de escolha das entidades médicas onde quer realizar a operação cirúrgica. O Centro Hospitalar Conde São Januário aguarda que a doente e a sua família possam a, qualquer momento, estabelecer contactos o CHCSJ, de modo a que seja prestado à paciente o tratamento adequado.
Centro Hospitalar Conde de São Januário esclarece: Tratamento da paciente não foi atrasado
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