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Estatísticas da saúde de 2015


Em 2015 existiam 1.494 camas de internamento nos 5 hospitais de Macau, que corresponderam a um aumento de 73 camas, face ao ano 2014. A taxa de utilização das camas de internamento situou-se em 76,6%, tendo subido 0,8 pontos percentuais, em termos anuais. Estiveram internados 54.000 doentes (+4,0%, em termos anuais), dos quais 12.000 indivíduos tinham idade igual ou superior a 65 anos (+14,1%) e 11.000 indivíduos tinham idade inferior a 15 anos (-1,0%). O número médio de dias de internamento dos doentes foi de 7,4 dias, ou seja, mais 0,1 dias em relação ao ano 2014, informam os Serviços de Estatística e Censos. Nos hospitais foram prestadas 1.627.000 consultas externas, equivalentes a um acréscimo de 7,5%, em termos anuais. Realça-se que destas consultas 97.000 foram de “ginecologia/obstetrícia”, isto é, menos 3,6%, em virtude do decréscimo do número de nados-vivos e que 183.000 consultas eram de “medicina tradicional chinesa”, mais 16,5%. Por seu turno, os tratamentos de diálise continuaram a crescer, tendo-se registado 83.000 no ano de referência, mais 8,1% em relação ao ano 2014. Os serviços de urgência atenderam 475.000 indivíduos, tendo-se registado uma subida de 2,7%, em termos anuais. Destes indivíduos 361.000 foram observados nos serviços de urgência da Península de Macau (+7,3%, em termos anuais) e 113.000 foram atendidos nos serviços de urgência da Taipa (-9,4%). Em 2015 havia 708 estabelecimentos de cuidados de saúde primários, que englobavam os centros de saúde e consultórios particulares, onde se realizaram 3.984.000 consultas, correspondentes a um acréscimo ligeiro de 0,2%, em comparação com as do ano 2014. Destaca-se que destas consultas: 1.136.000 foram de “medicina tradicional chinesa” (-2,6%, em termos anuais); 1.112.000 eram de “clínica geral” (+0,7%) e 843.000 de “serviços de rotina” (+8,2%), que abrangiam a “saúde para adultos”, a “saúde infantil”, entre outras. Durante o ano de 2015 administraram-se 310.000 doses de vacinas nos hospitais e estabelecimentos de cuidados de saúde primários, das quais 93.000 doses eram de vacinas antigripais. Havia 10.157 dadores de sangue em 2015, que equivaleram a um aumento ténue de 1,4%, em comparação com os do ano 2014. Doaram sangue pela primeira vez 2.948 indivíduos, ou seja, mais 8,1%. No ano de referência existiam 1.674 médicos e 2.279 enfermeiros, registaram-se crescimentos de 5,2% e 14,5%, em termos anuais, respectivamente. Havia 2,6 médicos por 1.000 habitantes e 3,5 enfermeiros por 1.000 habitantes, tendo-se observado acréscimos de 0,1 e 0,4 em relação ao ano 2014, respectivamente.



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