No primeiro trimestre de 2016 a despesa total dos visitantes (excluindo a despesa no jogo) cifrou-se em 11,54 mil milhões de Patacas, correspondentes a quedas de 13,6%, face ao trimestre homólogo de 2015 (13,36 mil milhões de Patacas) e de 11,6%, em relação ao quarto trimestre de 2015 (13,05 mil milhões de Patacas). A despesa total dos turistas e dos excursionistas atingiu 8,86 mil milhões de Patacas (-14,8%, em termos anuais) e 2,68 mil milhões de Patacas (-9,6%), respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. A despesa per capita dos visitantes no primeiro trimestre do corrente ano situou-se em 1.547 Patacas, tendo diminuído 14,1% em termos anuais. A despesa per capita dos visitantes que vieram a Macau para participar em reuniões, conferências e exposições foi a mais elevada, atingindo 3.132 Patacas, ou seja, mais 9,9% em termos anuais. Em contrapartida, a despesa per capita dos visitantes que vieram a Macau, principalmente, para passar férias (2.177 Patacas) e fazer compras (2.074 Patacas), decresceu 19,1% e 10,4%, em termos anuais, respectivamente. A despesa per capita dos visitantes da China Continental fixou-se em 1.762 Patacas, (-18,1%, em termos anuais), sobretudo, a dos visitantes provenientes das províncias de Guangdong e de Fujian atingiu 1.437 Patacas (-7,5%) e 1.415 Patacas (-4,8%), respectivamente. A despesa per capita dos visitantes chineses com visto individual cifrou-se em 2.043 Patacas (-10,4%), em especial, a dos visitantes oriundos da província de Fujian (3.084 Patacas) subiu 9,7%. Por seu turno, a despesa per capita dos visitantes do Japão (1.692 Patacas) e de Hong Kong (950 Patacas) aumentou 12,5% e 11,8%, respectivamente, em termos anuais. Contudo, a despesa per capita dos visitantes de Singapura (1.635 Patacas), da Malásia (1.619 Patacas) e de Taiwan (1.579 Patacas) decresceu 8,3%, 1,3% e 2,3%, respectivamente. Entre os visitantes de longa distância, a despesa per capita dos visitantes da Austrália (1.412 Patacas) cresceu 15,1%, em termos anuais, porém, a dos visitantes do Reino Unido (1.329 Patacas) e dos Estados Unidos da América (1.249 Patacas) diminuiu. A despesa per capita dos turistas e dos excursionistas cifrou-se em 2.525 e 679 Patacas, respectivamente, ou seja, menos 21,8% e 3,9%, em termos anuais. Analisando por país ou território, a despesa per capita dos turistas da China Continental (2.897 Patacas), da Malásia (2.507 Patacas), de Singapura (2.491 Patacas) e de Taiwan (2.973 Patacas) caiu, todavia, a despesa per capita dos turistas do Japão (2.627 Patacas) e de Hong Kong (1.550 Patacas) aumentou. A despesa per capita dos excursionistas provenientes da China Continental (813 Patacas) desceu 5,5%, em termos anuais, enquanto a dos excursionistas de Singapura (556 Patacas) cresceu 12,1%. Quanto à estrutura da despesa, os visitantes despenderam, essencialmente, em compras (43,7%), alojamento (27,8%) e alimentação (20,4%). A despesa per capita dos visitantes efectuada em compras atingiu 677 Patacas, ou seja, menos 22,3%, em termos anuais, realçando-se que a despesa efectuada em alimentos/doces se situou em 223 Patacas, isto é, menos 8,7%. Refira-se que a despesa per capita dos visitantes da China Continental em compras se cifrou em 923 Patacas (-23,0%) e a dos visitantes chineses com visto individual foi de 1.269 Patacas (-11,6%). No primeiro trimestre de 2016 a satisfação dos visitantes em relação a vários serviços aumentou, face ao trimestre anterior. Realça-se que 89,9% dos visitantes estavam satisfeitos com os serviços e as instalações dos hotéis e similares, registou-se um acréscimo de 2,0 pontos percentuais, em termos trimestrais. Sublinha-se que 89,8% dos visitantes se declararam satisfeitos com os serviços das agências de viagens, pois observou-se um aumento substancial de 11,3 pontos percentuais, em termos trimestrais. Por seu turno, 71,3% dos visitantes estavam satisfeitos com os equipamentos e instalações públicos (+0,3 pontos percentuais, em termos trimestrais) e 71,3% dos visitantes estavam satisfeitos com os serviços de transportes públicos (+3,5 pontos percentuais, em termos trimestrais). Com relação aos lugares turísticos, 41,1% dos visitantes comentaram que eram suficientes (-1,3 pontos percentuais, em termos trimestrais), todavia, 15,9% dos visitantes consideraram que eram insuficientes (+0,9 pontos percentuais).