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Examinação do procedimento de informação da “gripe colectiva” no Estabelecimento Prisional de Coloane da Direcção dos Serviços Correccionais


Sendo um recinto com uma concentração populacional relativamente elevada, no estabelecimento prisional surgiu, no passado, “gripe colectiva” nos reclusos. No sentido de fortalecer os trabalhadores, a comunicação imediata da situação dos reclusos, na altura do surto, por forma a que possam ser adoptadas as medidas de prevenção adequadas, evita a propagação da gripe nas zonas prisionais. O Estabelecimento Prisional de Coloane irá proceder à simulação da ocorrência de casos de “gripe colectiva” nas zonas prisionais, com a medição de temperatura do corpo dos reclusos, recolha de dados e examinação do procedimento de informação. Esta examinação ocorrerá no período entre 18 e 25 de Maio, simulando o aparecimento de vários reclusos de diferentes celas com febre. O estabelecimento prisional adoptará as medidas adequadas, como a medição da temperatura do corpo de cerca de 1300 reclusos, e o isolamento de certos reclusos. A medição de temperatura é realizada às 7H30 da manhã e às 13H30 da tarde. O chefe de piquete destaca grupos de dois guardas para procederem à medição de temperatura dos reclusos nos diversos blocos e pisos prisionais, registando os dados obtidos, que serão entregues ao pessoal clínico para análise e estatística. Ao mesmo tempo, será participado ao dirigente da DSC e aos respectivos Serviços, duas vezes por dia, uma vez de manhã e outra à tarde. O EPC esteve sempre preocupado com a saúde da população prisional. No sentido de evitar a propagação de doenças infecto-contagiosas nas celas, foram estabelecidas “áreas de quarentena” nas zonas prisionais masculina e feminina. Se houver casos suspeitos ou diagnosticados de doenças infecto-contagiosas com elevado risco de vida, após ouvido o aconselhamento médico, o respectivo recluso paciente será transferido para a zona de quarentena para isolamento e tratamento, sendo submetido a observação e acompanhamento pelo pessoal clínico. Por outro lado, a DSC tem vindo a organizar, anualmente, junto dos trabalhadores e reclusos, palestras sobre doenças infecto-contagiosas, dando-lhes a conhecer melhor as vias de transmissão e medidas de prevenção das diferentes doenças infecto-contagiosas. A DSC projecta, através desta simulação de “gripe colectiva” na zona prisional, intensificar a experiência prática do pessoal das diferentes subunidades orgânicas, de modo a aumentar a capacidade de resposta desta direcção de serviços a casos de doenças infecto-contagiosas.



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