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Aumentar a proporção das receitas das actividades não-jogo para nove por cento precisa esforço conjunto das diversas partes

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, fala à comunicação social

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, afirmou, hoje (5 de Maio), que o objectivo de aumentar as receitas das actividades não-jogo das concessionárias do Jogo, de 6,6 por cento do total das receitas para nove por cento ou mais, é uma estimativa científica com base numa análise aprofundada e recolha de opiniões junto da sociedade e do sector do jogo. O mesmo responsável explicou que, apesar de o governo acreditar que se vai alcançar essa meta, é necessário o esforço conjunto das diversas partes, sublinhando não ser uma tarefa fácil. Lionel Leong falou à comunicação social, esta tarde, no final de uma ocasião pública, esclarecendo que, relativamente ao projecto do «Plano Quinquenal de Desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau (2016-2020)» ter definido o empenho em aumentar as receitas das actividades não-jogo das concessionárias de exploração dos jogos de fortuna e azar, de 6,6 por cento do total das receitas das concessionárias do Jogo, registadas em 2014, para nove por cento em 2020, o governo está convicto de se conseguir esse objectivo, e que mesmo as concessionárias do Jogo já manifestaram à comunicação social essa confiança. No entanto, o secretário frisou que esta tarefa não é, tal como algumas opiniões consideram, fácil de se alcançar. Para que a ideia fosse clara e esclarecedora, o secretário explicou dando o seguinte exemplo: se as receitas totais das concessionárias do Jogo forem de 100 patacas, então as receitas das actividades não-jogo são de 6,6 patacas, enquanto as receitas das actividades do jogo são de 93,4 patacas. Assim, se daqui a cinco anos, conseguirmos um aumento das receitas das actividades não-jogo de 6,6 patacas para nove patacas, isto significa que na realidade a proporção de aumento é superior a 30 por cento, e ainda com a condição de o total das receitas das concessionárias do Jogo manter-se no nível de 100 patacas. Acrescentou que, sem dúvida alguma, o desejo do governo é que o total das receitas do sector do jogo venha a subir no futuro, e se assim for, o aumento para nove por cento das receitas das actividades não-jogo, implica uma subida em mais de 30 por cento. Por outro lado, Lionel Leong revelou que o relatório intercalar do Jogo, constituído por mais de 200 páginas, tem informação que ocupa algum volume. Referiu que, actualmente, os trabalhos estão a ser finalizados e disse acreditar que o respectivo conteúdo será divulgado à comunicação social na próxima semana. O mesmo responsável voltou a comparar a elaboração do relatório como um “exame médico”, onde avaliam vários factores de desempenho das seis concessionárias do Jogo, tais como, o cumprimento dos deveres nos contratos de concessão, a responsabilidade social, as apostas em actividades não-jogo, os benefícios e remunerações dos recursos humanos, bem como a promoção na vertical e o movimento na horizontal do pessoal, entre outros. O mesmo responsável reiterou que o governo mantém uma posição firme sobre a política do aumento do número de mesas de jogo, o qual não deve exceder os três por cento por ano, durante um período de 10 anos, a partir de 2013. Referiu também que ao apreciar os pedidos efectuados pondera sempre, nos principais critérios, tais como, corresponder à orientação de tornar Macau num centro internacional de turismo e lazer, contribuir para o desenvolvimento saudável do sector, elevar a competitividade internacional, entre outros.

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