No primeiro trimestre de 2016 o salário diário médio dos trabalhadores da construção foi de 779 Patacas, decresceu 1,8% em termos trimestrais, devido ao abrandamento do ritmo de trabalho das obras de construção de grande envergadura no Cotai face ao trimestre andecedente. O salário diário médio dos trabalhadores da construção residentes correspondeu a 990 Patacas, ou seja, menos 1,0% em termos trimestrais, enquanto o dos trabalhadores da construção não residentes atingiu 653 Patacas, menos 2,2%, informam os Serviços de Estatística e Censos. O salário diário médio dos trabalhadores especializados e semi-especializados situou-se em 787 Patacas, tendo decrescido 1,4%, em termos trimestrais. Salienta-se que o salário diário médio do armador de ferro (863 Patacas) e do carpinteiro de cofragem (850 Patacas) diminuiu 6,9% e 5,9%, respectivamente, em termos trimestrais. Em contrapartida, o salário diário médio do pintor (819 Patacas) e do carpinteiro de acabamento (1.073 Patacas) cresceu 3,5% e 1,9%, respectivamente. Por seu turno, o salário diário médio dos trabalhadores não especializados fixou-se em 392 Patacas, tendo descido ligeiramente 0,3%. Eliminado o efeito da inflação, o índice de salários reais dos trabalhadores da construção correspondeu a 100,7 no trimestre em análise, tendo diminuído 2,1% em termos trimestrais, enquanto o dos trabalhadores da construção residentes atingiu 129,0, isto é, mais 1,3%. Quanto aos materiais de construção, o preço médio do betão pronto situou-se em 827 Patacas por metro cúbico, mais 2,9% em termos trimestrais, registando-se a tendência ascendente durante nove trimestres consecutivos, porém, o dos varões de aço com estrias de secção redonda atingiu 4.290 Patacas por tonelada, caindo 0,8%. Por seu turno, o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação no trimestre de referência foi de 132,1, tendo ascendido ligeiramente 0,3%, em termos trimestrais.
