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Funcionamento da Gestão da reserva Finaceira da RAEM e respectivos dados do Ano de 2015


No final de Dezembro de 2015, segundo as estatísticas preliminares, o valor total dos activos da Reserva Financeira da RAEM foi estimado em MOP345,05 mil milhões, do qual, a reserva básica representava MOP131,88 mil milhões e a reserva extraordinária MOP213,17 mil milhões. Em finais de 2015, os rendimentos líquidos dos investimentos da Reserva Financeira cifraram-se em MOP2,41 mil milhões, correspondendo a uma rentabilidade anual de cerca de 0,7%. A dimensão total da Reserva Financeira traduziu-se num aumento de 40%, em comparação com o período homólogo do ano de 2014. Com a acumulação contínua dos activos da Reserva Financeira da RAEM, nomeadamente o crescimento significativo da reserva extraordinária, sua parte integrante, a gestão dos seus investimentos foi concretizada pelo reforço da diversificação desta carteira, no sentido de tentar aperfeiçoar, de forma contínua, a base das fontes dos rendimentos a médio e longo prazos. Actualmente, a distribuição dos activos da Reserva Financeira consiste em investimentos em títulos, acções e mercados monetários, que envolvem principalmente USD, HKD e RMB, entre outras. Indicam-se seguidamente as carteiras dos investimentos da Reserva nos diferentes mercados financeiros: • Até finais de 2015, os rendimentos decorrentes dos investimentos em títulos voltaram a ser as maiores fontes de rendimento da Reserva Financeira, que ascenderam a MOP4,57 mil milhões (rentabilidade anual), o que se deveu principalmente ao facto de estes investimentos terem beneficiado, em termos gerais da excelente qualidade dos títulos. • No que toca ao mercado bolsista, verificaram-se grandes flutuações nas principais zonas, onde a conjuntura, no primeiro semestre, se pautou por uma abertura forte, mas com tendência finalmente para o enfraquecimento e, no segundo semestre, por ajustamentos profundos e finalmente pela retoma. Em todo o ano de 2015, a carteira dos investimentos em acções registou rendimentos na ordem de MOP120 milhões. • Na carteira de divisas da Reserva Financeira, foram predominantes os HKD, os USD e os RMB “onshore” e “offshore”. No decurso do ano, as previsões do mercado sobre a subida da taxa de juros anunciada pela Reserva Federal dos Estados Unidos da América conduziram ao fortalecimento repetido e constante do USD, enquanto que a China continuou a implementar políticas monetárias estáveis, em relação à economia real. Assim, pelo impacto da redução do diferencial da taxa de juros ocorreu um aumento da pressão da queda do câmbio do RMB. Em conclusão, no ano de 2015, foram registados prejuízos no valor contabilístico das divisas da Reserva Financeira, na ordem dos MOP5,31 mil milhões. • No que concerne à aplicação de fundos nos mercados monetários, até finais de 2015, os rendimentos decorrentes de juros dos depósitos totalizaram MOP3,03 mil milhões. Em conclusão, em todo o ano de 2015, da Tabela 2 resulta que a carteira dos investimentos em títulos, típicos dos produtos tradicionais e a (carteira) em depósitos interbancários proporcionaram, em diferentes graus, à Reserva Financeira, rendimentos muito razoáveis. Por outro lado, os investimentos em acções, componente classificada como elemento relevante, impulsionador da diversificação da aplicação dos activos da Reserva Financeira, foram marcados por flutuações substanciais, (verificadas) nos mercados bolsistas internacionais e acabaram por registar apenas ligeiros rendimentos no fecho do ano. Em contrapartida, no que concerne ao desempenho da carteira de divisas, foram registados prejuízos no valor contabilístico, como consequência da queda do câmbio do RMB. Em resumo, em todo o ano de 2015, os rendimentos líquidos dos investimentos da Reserva Financeira cifraram-se em MOP2,41 mil milhões, correspondendo a uma rentabilidade anual de cerca de 0,7%. Em matéria da gestão dos investimentos, a AMCM continuará a seguir os princípios da segurança, da estabilidade e da prudência, sendo a gestão dos investimentos da Reserva Financeira concretizada de forma efectiva, baseada numa avaliação global e equilíbrio razoável dos ricos e de acordo com os seus próprios requisitos legais e funções políticas.



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