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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Dezembro de 2015


O IPC Geral de Dezembro de 2015 registou um abrandamento no crescimento (3,73%) em relação ao mês homólogo de 2014. Em 2015 a taxa de inflação foi de 4,56%, tendo diminuído face à de 2014 (6,05%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O IPC Geral de Dezembro de 2015 atingiu 107,31, aumentou 3,73%, em relação a Dezembro de 2014, ou seja, reduziu-se 0,04 pontos percentuais, face ao crescimento registado em Novembro de 2015 (+3,77%). Verificaram-se subidas notáveis nos índices de preços das secções: bebidas alcoólicas e tabaco (+37,85%); educação (+8,93%) e equipamento doméstico e materiais de utilização corrente (+6,31%), por causa do aumento do imposto do tabaco, das propinas escolares e dos salários dos empregados domésticos. Pelo contrário, os índices de preços das secções do vestuário e calçado e das comunicações diminuíram 2,99% e 0,79%, respectivamente. O IPC-A (107,54) e o IPC-B (105,41) registaram acréscimos de 3,83% e 2,89%, respectivamente, em termos anuais. No mês de referência o IPC Geral expandiu-se 0,25%, em relação a Novembro de 2015. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado, da recreação e cultura e dos transportes elevaram-se 1,53%, 1,49% e 0,82%, respectivamente, face ao mês anterior, devido aos preços elevados do vestuário de Inverno; do calçado para senhoras; das excursões e dos serviços culturais (por exemplo os preços dos bilhetes de cinema) bem como ao acréscimo das rendas dos parques de estacionamento. Por seu turno, o índice de preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu, ligeiramente, 0,06%, em termos mensais, dado que a redução de preços da carne de porco fresca e da fruta contrabalançou o crescimento dos preços dos produtos hortícolas e dos produtos do mar frescos. Por oposição, os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco, das comunicações e da habitação e combustíveis reduziram-se 1,04%, 0,15% e 0,04%, graças às quedas dos preços das bebidas alcoólicas, do tabaco, dos equipamentos de telecomunicações, assim como das rendas de casa. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,24% e 0,35%, respectivamente, em termos mensais. No quarto trimestre de 2015 o IPC Geral médio foi de 107,10, subiu 3,89%, face ao trimestre homólogo de 2014. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 4,00% e 2,90%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral médio de 2015 foi de 105,72, aumentou 4,56%, em termos anuais. Salienta-se que a taxa de inflação anual cresceu 3,7 pontos percentuais, graças à ascensão das rendas de casa, dos preços das refeições adquiridas fora de casa e das rendas dos parques de estacionamento. Sublinha-se ainda que a redução dos preços da gasolina e do gás de petróleo liquefeito compensou parte da pressão inflacionária. Em 2015 assinalaram-se acréscimos substanciais nos índices de preços das secções: bebidas alcoólicas e tabaco (+17,33%) e habitação e combustíveis (+8,06%), porém os índices de preços das secções das comunicações e do vestuário e calçado diminuíram 0,26% e 0,08%, respectivamente. O IPC-A (105,92) e o IPC-B (104,10) registaram subidas de 4,88% e 3,67%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.



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