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Para ter uma preparação suficiente em resposta a eventual ocorrência de doenças infecciosas, a construção do edifício de doenças infecciosas é urgente


O director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, voltou a afirmar que para a garantir a saúde dos residentes de Macau e lidar com um eventual surto de doenças infecciosas, a construção do edifício de doenças infecciosas é urgente. A afirmação foi efectuada no programa Fórum da Rádio Macau que teve ainda a presença do Subdiretor Kuok Cheong Un, do Responsável do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Lam Chong, e do Coordenador do Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações dos Serviços de Saúde, Chou Kuok Hei. Prevenção e tratamento das doenças infecciosas, uma tarefa prioritária do Governo da RAEM, protegendo os cidadãos e profissionais de saúde com instalações com elevados padrões de segurança O Dr. Lei Chin Ion recordou que o impacto económico que possa ser eventualmente causado por um surto de doenças infecciosas não deve ser subestimado e usou como exemplo o impacto que ocorreu em 2003 quando foi registado o surto de SRAS na região vizinha de Hong Kong, onde foram registados 1.755 casos dos quais ocorreram 299 casos de morte. Em Macau a situação não foi grave, houve 10 casos suspeitos e um (1) caso importado, mas foi suficiente para abalar a subsistência da sociedade. O director dos Serviços de Saúde relembrou, também, que no ano passado, ocorreu um surto de Mers na Coreia do Sul, que infectou 186 pessoas e originou 36 mortes, situação que afectou gravemente a economia coreana. Lei Chin Ion fez notar que na última década a RAEM tem enfrentado ameaças de várias doenças infecciosas, nomeadamente, febre de Denge, SRAS, a gripe aviária, a pandemia de gripe, vírus Ébola e a síndrome respiratória Médio Oriente, etc. Daí que não seja prudente não confiar somente na sorte. A prevenção e tratamento das doenças infecciosas têm sido considerados pelo Governo da RAEM uma tarefa prioritária e fundamental no sucesso contra eventuais epidemias pelo que os Chefes do Executivo do Governo da RAEM têm sublinhado, de forma repetida e reiterada, que tudo farão para proteger a vida e a saúde dos residentes. De igual modo tem sido atribuída grande importância à protecção dos profissionais de saúde, pelo que tem sido necessário fornecer-lhes equipamentos e instalações adequadas. Como resposta a um eventual surto, os Serviços de Saúde adquiriram equipamentos e medicamentos, disponibilizaram formação periódica aos profissionais de saúde sobre os procedimentos a ter perante doenças infecciosas, garantindo, assim, que os recursos humanos não sejam infectados durante o procedimento de tratamento. Em termos de instalações, o Centro Clínico de Saúde Pública e o dormitório do pessoal em resposta à contingência de saúde pública, localizado no Coloane, são parte integrante das instalações de prevenção de doenças infecciosas e entrarão em funcionamento em breve. Actualmente, o edifício de doenças infecciosas assume um papel de chave na prevenção e tratamento de doenças infecciosas mas a sua construção tem sido adiada. Embora exista uma enfermaria de isolamento no Centro Hospitalar Conde de S. Januário, as enfermarias e os equipamentos devem acompanhar a evolução. Cada vez mais perante as ameaças epidémicas de doenças infecciosas, os Serviços de Saúde registam uma enorme pressão, daí que seja necessária a construção, com a maior brevidade, de um edifício de doenças infecciosas com enfermaria de isolamento com elevados padrões de segurança e qualidade. A escolha do lugar tomou como referência recomendações da OMS e experiência de outra regiões, e o isolamento imediato dos pacientes para evitar a propagação da doença Desde 2003, os Serviços de Saúde têm planeado a construção na área envolvente do Centro Hospitalar Conde de S. Januário, de um edifício de doenças infecciosas com elevados padrões de segurança, qualidade e isolamento superiores aos existentes no CHCSJ. Na fase inicial da sua conceptualização estiveram envolvidos peritos da Organização Mundial de Saúde, Japão, Singapura, Hong Kong e Interior da China que após diversas opiniões definiram um projecto viável. Entretanto, devido aos limites de altura impostos pela protecção do património Mundial foi necessário alterar o projecto causando um adiamento na construção da obra. O projecto de construção deste edifício já existe há mais de dez anos e não é uma decisão apressada. Este é um projecto de construção prioritário do Governo da RAEM, e agora que a conceptualização da planta está na fase final, iniciar-se-á logo que possível à abertura do concurso público para que se proceda à construção. Há residentes que referem que edifício deve ser construído num lugar remoto longe das arias residenciais, ou no hospital das Ilhas que está a ser construído. No entanto a construção que está prevista pelos Serviços de Saúde, anexa ao CHCSJ é uma prática normal na medicina moderna, geralmente, o edifício de doenças infecciosas é construído no interior do complexo hospitalar e não em áreas remotas. Por exemplo em Pequim, Hong Kong, Singapura e noutras regiões, o edifício de doenças infecciosas está dentro do complexo hospitalar e nas áreas adjacentes existem escolas, lojas e habitações. O edifício de doenças infecciosas tem como função principal, precisamente o isolamento e controlo das doenças infecciosas, permitindo que haja um intercâmbio directo com o hospital quando os doentes estejam completamente recuperados, para evitar surtos comunitários. Dentro do edifício, haverá um sistema de pressão negativa, enfermarias, corredores com portas duplas, vias e elevadores específicos, filtragem independente do ar, esterilização e entre outras instalações, por isso, todos os sistemas são fiáveis e seguros, não havendo, portanto, preocupação para os residentes. Relativamente ao hospital das Ilhas, que se encontra em construção, o mesmo irá possuir uma enfermaria de isolamento, em cada serviço, o que irá permitir conjuntamente com o edifício de doenças infecciosas, assumir diferentes funções. Após ter sido efectuado um estudo dos hábitos de residência e recurso à consulta médica dos cidadãos de Macau, a localização do edifício de doenças infecciosas junto do CHCSJ é de natureza científica. Actualmente, a grande maioria de casos suspeitos de doenças infecciosas serão encaminhados para o Centro Hospitalar de Conde de São Januário para que se possa efectuar ao exame da amostra de vírus, análise e diagnóstico. Desde que seja comprovado que os doentes estão infectados eles serão imediatamente isolados para observação e tratados no edifício de doenças infecciosas anexo ao hospital, sendo assim possível controlar a fonte de infecção de forma verdadeiramente eficaz. Ao mesmo tempo, devido ao imediato isolamento, num lugar com elevados padrões de segurança e qualidade evita-se o transporte do doente para outros locais com o potencial risco de propagação de doenças infecciosas maximizando-se, assim a protecção dos utilizadores, moradores e vizinhança, além de proteger a saúde e a vida dos cidadãos de Macau. Disposição minuciosa como uma preparação completa para responder às doenças infecciosas Os Serviços de Saúde frisam que o Centro Hospitalar Conde de São Januário está, actualmente equipado com uma enfermaria de isolamento e tem recebido os pacientes com doenças infecciosas. Apesar das diversas ameaças das novas doenças infecciosas, a enfermaria de isolamento, que tem sido usada durante muitos anos, nunca espalhou bactérias ou vírus para o exterior. Aliás as instalações e equipamentos que estão a ser usados pelos Serviços de Saúde são melhores quando comparados com as regiões vizinhas. Além disso, o futuro Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane será utilizado para o acolhimento e tratamento de pacientes infectados com tuberculose resistente aos medicamentos, pois o espaço servirá como espaço de formação profissionais para o pessoal médico. Refira-se ainda que o Governo da RAEM irá continuar a investir em mais recursos para construir instalações médicas altamente fortificadas, de modo a responder rapidamente aos surtos de doenças infecciosas. Os Serviços de Saúde reiteram, ainda, que a construção de edifícios de doenças infecciosas com elevados padrões de segurança e qualidade têm por objectivo habilitar o território com as melhores condições técnicas e humanas para enfrentar uma eventual de epidemia de doenças infecciosas.



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