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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 3º trimestre de 2016


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao terceiro trimestre de 2016, sendo o âmbito estatístico neste trimestre as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros. No fim do terceiro trimestre de 2016 laboravam nos “hotéis” 54.600 trabalhadores a tempo completo, isto é, mais 8,9% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2015. Em Setembro deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 16.810 Patacas (+2,1%, em termos anuais). Os “restaurantes e similares” empregavam 25.181 trabalhadores a tempo completo (-9,1%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 9.310 Patacas, ou seja, mais 1,2%. As “indústrias transformadoras” empregavam 9.922 trabalhadores a tempo completo (+7,5%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 10.270 Patacas (+5,0%). Laboravam na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.101 trabalhadores a tempo completo (+2,3%, em termos anuais), cuja remuneração média se fixou em 30.260 Patacas (+4,3%). Nos “seguros” laboravam 544 trabalhadores a tempo completo (+7,5%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 25.400 Patacas (+4,1%). Existiam nas “actividades de intermediação financeira” 399 trabalhadores a tempo completo (+2,6%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 13.970 Patacas, isto é, menos 1,5%. As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.266 (+10,0%, em termos anuais) e 674 (+1,8%) trabalhadores a tempo completo, respectivamente, cujas remunerações médias foram de 13.910 Patacas (+10,0%) e 13.850 Patacas (+12,4%), respectivamente. Relativamente ao número de vagas, existiam 1.869 vagas nos “hotéis” no fim do terceiro trimestre do corrente ano, tendo-se registado um aumento de 245 vagas, face ao fim do trimestre homólogo do ano passado. Contudo, os números de vagas das “indústrias transformadoras” (879) e dos “restaurantes e similares” (2.141) desceram 142 e 51 vagas, respectivamente. Por seu turno, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao secundário geral foi requerido em 70,5% e em 68,3% dos postos vagos dos “hotéis” e das “indústrias transformadoras”, respectivamente. O domínio do mandarim foi exigido em todas as vagas das “actividades de intermediação financeira”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 58,7% e 23,9% das vagas dos “restaurantes e similares”, respectivamente. Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (7,2%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (5,1%) desceram 1,1 e 0,1 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, enquanto a taxa de vagas (3,3%) subiu ligeiramente 0,2 pontos percentuais, significando que os recursos humanos neste ramo de actividade económica foram estáveis. Nos “restaurantes e similares” a taxa de recrutamento de trabalhadores (10,1%), a taxa de vagas (7,8%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (7,1%) aumentaram 3,1, 0,5 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que haviam vagas a serem preenchidas neste ramo de actividade económica. No terceiro trimestre deste ano 143.222 trabalhadores dos ramos de actividade económica inquiridos participaram em cursos de formação proporcionados pelos seus estabelecimentos empregadores (nomeadamente, em cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), os quais equivaleram a um aumento significativo de 49,6%, em termos anuais. Refira-se que 139.155 trabalhadores dos “hotéis” participaram em cursos de formação, a maioria dos quais frequentou os cursos de “serviços” (54,1%), seguindo-se os cursos de “comércio e gestão” (34,9%). Participaram em cursos durante as horas de expediente 99,8% do total dos formandos dos “hotéis”. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 60% dos formandos da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos próprios estabelecimentos empregadores, no entanto, os encargos de formação de 37,9% dos formandos das “creches” foram pagos pelos seus estabelecimentos.



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