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Construção do «Parque de Cooperação Jiangsu-Macau» tem de seguir o princípio de «acção governativa científica, planeamento atempado»

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, fala à comunicação social à margem da cerimónia de abertura da 6.ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, de Macau e dos Países de Língua Portuguesa.

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, disse, hoje (22 de Outubro), que na construção do «Parque de Cooperação Jiangsu-Macau» o essencial, nesta altura, é seguir o princípio de «acção governativa científica, planeamento atempado», recolher as opiniões necessárias e proceder a um estudo, no sentido de efectuar os trabalhos de planeamento do parque. Adiantou que a escolha da cidade Changzhou como local para a construção do parque contribui para incentivar a dinâmica inovadora de Macau, providenciando, particularmente aos jovens locais, um palco alargado para a inovação e desenvolvimento. Lionel Leong esteve, esta manhã, na cerimónia de abertura da 6.ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, de Macau e dos Países de Língua Portuguesa. No final, ao falar com a comunicação social, lembrou que, recentemente, o Chefe do Executivo e o governandor da província de Jiangsu, assinaram, em nome dos dois territórios, o «Memorando sobre a Construção Conjunta do Parque de Cooperação Jiangsu-Macau», e decidiram escolher a cidade Changzhou para construir e explorar, em conjunto, o Parque de Cooperação Jiangsu-Macau. Numa próxima etapa pretendem igualmente encomendar a uma empresa de consultadoria internacional para elaborar o planeamento do parque. Sublinhou que, no processo de planeamento é necessário, por um lado, ter em conta as opiniões de especialistas, mas, por outro lado, também se deve auscultar a sociedade de Macau. Revelou que, actualmente, no portal do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças, existe uma página especialmente dedicada à recolha de opiniões da população, por forma a permitir à respectiva empresa de consultadoria compreender melhor as tendências da sociedade. O mesmo responsável referiu que só após a elaboração do planeamento do parque é que se poderá prever a área necessária, o orçamento e outros dados importantes. Acrescentou que o futuro Parque de Cooperação Jiangsu-Macau, desempenhará as funções de plataforma em quatro aspectos, nomeadamente, para a concretização da cooperação geral e aprofundada entre Jiangsu e Macau, para acolher e encaminhar projectos de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa, para ajudar os jovens de Macau ao empreendedorismo e inovação na China interior e ainda para intercâmbio, aprendizagem, de forma a elevar a capacidade profissional e a formação dos jovens funcionários públicos de Jiangsu e Macau. Em relação à questão colocada pela comunicação social, sobre os motivos da escolha da cidade de Changzhou para a construção do referido parque, o secretário afirmou que, a província de Jiangsu possui uma experiencia valiosa no âmbito da construção de parques industriais de cooperação internacional, entre os quais se destaca o Parque Industrial de Suzhou, construído no âmbito da cooperação entre a China e Singapura, um projecto que registou grande sucesso. Além disso, a capacidade inovadora de Changzhou é bastante forte, pois possui recursos necessários e quadros qualificados para o efeito. Referiu ainda que naquela cidade existe o Parque de Inovação de Changzhou, construído no âmbito da cooperação entre a China e Israel, bem como um parque de inovação construído no âmbito da cooperação entre a China e Alemanha. Lionel Leong sublinhou que tudo isto corresponde exactamente ao Plano Quinquenal de Desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau, no qual se refere que Macau deve incentivar ideias inovadoras através da cooperação regional. Assim, a escolha de Changzhou para a construção do Parque de Cooperação Jiangsu-Macau, certamente irá trazer novos contributos para o desenvolvimento dos jovens, particularmente no que diz respeito a uma dinâmica mais inovadora, acrescentou. No final sublinhou que o Governo da RAEM está determinado em concretizar os respectivos trabalhos.

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