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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao segundo trimestre de 2016


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2016, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Excluíram-se do objecto estatístico deste inquérito os trabalhadores por conta própria. No fim do segundo trimestre de 2016 encontravam-se ao serviço 56.547 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 5,2% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2015, realçando-se que 35.754 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Junho de 2016 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” cifrou-se em 12.600 Patacas, o que traduziu um acréscimo de 2,3%, em termos anuais. Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 10.872 trabalhadores, ou seja, mais 6,8%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo obtiveram uma remuneração média de 20.710 Patacas em Junho de 2016, correspondentes a uma subida de 4,1%, em termos anuais. Nas “actividades de segurança” existiam 10.941 trabalhadores ao serviço, isto é, mais 8,6%, em termos anuais. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2016 foi de 12.410 Patacas, cresceu 4,5%, em termos anuais. As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 839 trabalhadores, ou seja, mais 10,1%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 17.480 Patacas em Junho de 2016, equivalendo a um aumento de 3,1%, em termos anuais. No fim do segundo trimestre de 2016 existiam 3.820 vagas no “comércio por grosso e a retalho” (-1.243, face ao fim do mesmo trimestre de 2015), das quais 68,8% se destinavam ao “comércio a retalho”. Salienta-se que 1.239 postos vagos pertenciam às “actividades de segurança”, ou seja, mais 249 vagas. Em relação aos requisitos de recrutamento, 88,9% e 83,2% das vagas nas “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” e nas “actividades de segurança”, exigiam o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral e 47,2% das vagas no “comércio por grosso e a retalho” requeriam o nível académico equivalente ao ensino secundário complementar ou superior. Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim (em 92,2% dos postos vagos) e do inglês (em 60,8% das vagas) era requerido no “comércio a retalho”. Nas “actividades de segurança” o domínio do mandarim era exigido em 67,6% dos postos vagos e o do inglês em 43,3% das vagas. No trimestre em análise as taxas de vagas e de recrutamento no “comércio por grosso e a retalho” desceram 2,7 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, enquanto a taxa de rotatividade não se alterou. Estes indicadores reflectem que as necessidades de mão-de-obra deste ramo de actividade económica baixaram. Nos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de vagas (8,4%) desceu 2,0 pontos percentuais, em termos anuais, enquanto a taxa de recrutamento (4,6%) e a taxa de rotatividade (4,2%) registaram níveis próximos dos do trimestre homólogo do ano transacto, indicando que algumas vagas existentes neste ramo de actividade económica foram preenchidas. Quanto à formação profissional nos ramos de actividade económica inquiridos no trimestre de referência, havia 16.865 pessoas que participaram em 1.062 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, em cursos organizados pelos estabelecimentos, ou, realizados em conjunto com outras instituições, ou ainda, subsidiados pelos estabelecimentos). Destaca-se que 60,0% e 55,8% dos estabelecimentos das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” e das “actividades de segurança” forneceram formação aos seus trabalhadores, respectivamente. No “comércio por grosso e a retalho” registou-se o maior número de formandos (9.045) que assistiram a 772 cursos de formação profissional. Em relação ao tipo de cursos, 80,1% dos formandos dos “transportes, armazenagem e comunicações” e 59,2% dos formandos do “comércio por grosso e a retalho” frequentaram os cursos de comércio e gestão. No que concerne ao pagamento, mais de 80% dos formandos dos ramos de actividade económica inquiridos frequentaram cursos pagos pelos estabelecimentos.



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