Os Serviços de Saúde, Corpo de Bombeiros, Corpo de Polícia de Segurança Pública, Direcção dos Serviços de Turismo, Gabinete de Gestão de Crises do Turísmo, Instituto de Formação Turística, Instituto de Acção Social e o Gabinete da Comunicação Social, realizaram, sexta-feira, 22 de Julho de 2016, na Pousada de Mong-Há do Instituto de Formação Turística um “Simulacro de resposta em caso de ocorrência da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS-Cov) - 2016” de modo a testar a capacidade resposta dos diversos serviços público a um eventual surto de doenças do tracto respiratório. O Doutor Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, acompanhado de todos os representantes dos serviços participantes e 12 observadores, entre eles o Responsável da Comissão de Saúde e Planeamento Familiar da Provínica de Fujian, Sr.a Zhu Shufang, o Director do Gabinete de Resposta à Contingência de Saúde da Comissão de Planeamento de Saúde, Investigador de ciência, Chen Lei, o Vice-Director do Centro de Planeamento de imunidade, subunidade do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da China, Investigador da ciência, Yin Zhun Tong, o Director da Comissão de Saúde e Planeamento Familiar de Guandong, Investigador da ciência, Li Linghui, Vice-Director do Departamento de Saúde e Planeamento Familiar de Zhu Hai, Chai Hongliang, bem como o Médico do Departamento de Saúde de Hong Kong, Dr. Leung Yiu Hong, acompanharam todos os processos deste simulacro e trocaram experiências. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Doutor Alexis Tam, frisou que todos os serviços preparativo durante meses este simulacro tendo salientado que ele decorre numa altura em que, um pouco por todo o mundo, aparecem doenças transmissíveis e algumas variantes que se tornam em novos tipos de epidemia, podendo ser situações graves. Porque Macau é uma pequena cidade com alta densidade populacional e é conhecida como uma cidade turística, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau deve estar preparado, especialmente na prevenção e controlo de doenças transmissíveis através de investimento de recursos, reforço de estratégia de prevenção e controlo, formação de pessoal e construção de instalações de isolamento. Daí que o Governo da RAEM organize periodicamente simulacros, que envolvem grupos de trabalho inter-departamental e que visam prepara respostas a incidentes que envolvam, por exemplo, doenças transmissíveis e desastres e acidentes graves. Alexis Tam acrescentou que no ano passado, foi realizado o primeiro simulacro de resposta a uma calamidade em grande escala, após o regresso da soberania de Macau para China, e que testou os mecanismos de coordenação interdepartamental, a capacidade de resposta ao surto de doenças transmissíveis, a capacidade de resposta das instalações médicas, bem como o funcionamento de mecanismo de notificação e medidas de prevenção e controlo estabelecidas entre China Continental, Hong Kong e Macau. Com cerca de 140 participantes o simulacro de 2016 teve inicio às 09h00 e durou até às 11h00, tendo alcançado os resultados previstos. No final,durante uma conferência de imprensa, o Director dos Servicos de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, afirmou que os simulacros que são realizados anualmente visam proporcionar às equipas experiência e intensificar a capacidade de resposta a eventuais contingências. Neste caso o simulacro testou vários processos, nomeadamente, tratamento das emoções de pessoas isoladas, salvamento urgente de pessoa afectada por ataque cardíaco, definição de tamanho da área para observação de pessoas, isolamento de pessoas infectadas, pessoas consideradas contacto com estes, por sua vez, o pessoal do Corpo de Bombeiros transportou os doentes de acordo com o processo estabelecido, e o hospital preparou a ala de isolamento para receber os casos suspeitos, permitindo a consolidação do mecanismo de coordenação inter-departamental e da capacidade de salvamento conjunto. O Director dos Serviços de Saúde também indicou que teve honra de convidar observadores da China Continental e de Hong Kong para trocar experiências e em particular, devido ao movimento frequente da população entre três territórios, tornando-se importante verificar o mecanismo de notificação de doenças transmissíveis, para além daqueles que são rotina reforçar a notificação e troca de informações em caso de emergência. Em resposta a questões efectuadas o Dr. Lei Chin Ion afirmou que neste simulacro, foi realizado o isolamento de um edifício inteiro e que em caso de ser detectada uma doença transmissível num grande resort, será necessário considerar o âmbito de contacto pelos doentes e a escala de disseminação, e nesse momento será decidida a escala da medida de isolamento. Relativamente às operações de salvamento efectuadas pelo Corpo de Bombeiros, o segundo-comandante do Corpo de Bombeiros, Dr. Chao Ka Cheong, referiu que o pessoal do Corpo de Bombeiro utilizou um conjunto de equipamento de protecção individual ao transportar os casos suspeitos, incluindo macacão de protecção, máscara de N95, luvas, protecção ocular, protector facial e após a conclusão de transporte, a ambulância será direcionada para um centro de limpeza onde será completamente desinfectada e onde os trabalhadores dessa ambulância serão também submetidos a testes e irão ficar num lugar em isolamento. Se os indivíduos transportados forem casos positivos o pessoal das ambulâncias irá permanecer em observação, caso as análises do caso transportado sejam negativos, os bomberios podem regressar às suas funções. Por sua vez, de acordo com as várias medidas de isolamento decididas, a Direcção dos Serviços de Turísmo notificou em primeiro lugar o hotel afectado, a agência de turísmo e forneceu as ajudas aos visitantes afectados, tais como uma assistência em arranjar o alojamento; o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo deu assistência à resolução de problemas administrativos, nomeadamente resolvendo questões de vistos. O Vice-Director do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da Província de Guangdong, Sr. Song Tie, salientou que as amostras do doente com doença transmissível grave devem ser tratadas num laboratório P3 e manifestou que existe dificuldade em garantia dessa segurança na entidade médica da China Continental, queria entender como é que Macau lidava com o problema. Os Serviços de Saúde responderam que em Macau ainda não existe nenhum laboratório P3, porém, o futuro Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas irá dispor de um laboratório P3. Actualmente o Centro Hospitalar Conde de São Januário dipõe de uma unidade de isolamento de doentes com doença transmissível, podendo realizar testes rápidos. Dando prioridade ao tratamento de amostras de doenças infecciosas perigosas de forma a que sejam inactivados os patogénicos; as amostras que não possam ser tratadas em laboratório serão analisadas directamente no quatro de isolamento com equipamentos apropriados de modo a que não haja contaminação do equipamento do laboratório. Estiveram presente na conferência de imprensa o Director dos Servicos de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, o Sub-Director dos Serviços de Saúde, Dr. Kuok Cheong U, o segundo-comandante do Corpo de Bombeiros, Dr. Chao Ka Cheong, o segundo-comandante do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Wong Chi Fai, o Director do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr. Lam Chong, o Chefe do Departamento de Planeamento e Desenvolvimento da Organização da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr. Hoi Io Meng, chefe da Divisão de Assistência Social do Instituto de Acção Social, Dr.a Fong Mei Mei.
Ver galeriaSimulacro – MERS 2016 – Mecanismo de coordenação interdepartamental funciona e assegura resposta a eventual surto de doenças transmissíveis em Macau
Há algo de errado com esta página?