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Primeiro caso importado da doença por vírus Zika detectado em Hong Kong em 2017


Os Serviços de Saúde foram notificados pelo Centro de Protecção de Saúde do Departamento de Saúde da Região Administrativa Especial de Hong Kong para a detecção de um (1) caso importado da doença por vírus Zika, sendo este o primeiro caso importado da doença em Hong Kong em 2017.

De acordo com as informações disponibilizadas, o caso foi detectado numa mulher com 31 anos de idade que habita na área de TaiPo (RAEK) e que entre os dias 8 e 21 de Abril efectuou uma viagem ao Equador e Peru. No dia em que esta mulher regressou a Hong Kong, apresentou sintomas como febre e dores de garganta. No dia 22 de Abril recorreu a um médico privado. No dia 23 de Abril, apresentou eritemas no corpo e no dia seguinte recorreu a um hospital. Os resultados das análises revelaram positividade ao vírus Zika, encontrando-se a doente em situação clínica considerada estável.

A doença por Vírus Zika está a espalhar continuadamente em países latino-americanos, além disso, em vários países do Sudeste Asiático, nomeadamente, Tailândia, Filipinas, Singapura detectaram casos de infecção local tendo sido classificadas como regiões afectadas havendo, por isso um alto risco de esta doença se tornar epidémica na Ásia. A par disso, a situação epidémica de Dengue nas regiões do Sudeste Asiático tem sido bastante grave.

Macau encontra-se na estação de chuvas, clima favorável para a proliferação dos mosquitos Aedes Albopictuso, vector transmissor do vírus Zika e da febre de dengue, pelo que os Serviços de Saúde reforçaram a eliminação dos mosquitos em locais com maiores incidências de queixas de higiene, com objectivo de diminuir a densidade de vector de mosquitos, minimizando deste modo o risco de disseminação destas doenças em Macau.

Os Serviços de Saúde salientam que os recipientes mais pequenos são fontes de proliferação principal dos mosquitos Aedes Albopictuso, apelam a todos os residentes de Macau para que tomem medidas de prevenção e eliminem a água estagnada nos locais de trabalho e na área periférica de domicílio. Os Serviços de Saúde apelam, também, à população que quando viaje para lugares com surto de febre de dengue e da doença por vírus Zika, especialmente nas regiões do Sudeste Asiático, vista roupas com mangas compridas e fique em sítios com ar condicionado ou que possuam instalações anti-mosquitos. Ao ar livre deve ser aplicado repelente antimosquitos nas partes expostas do corpo, evitando serem picados. Em caso de apresentação de sintomas de febre, erupção cutânea e outros sintomas suspeitos de febre de dengue e da doença por vírus Zika, deve recorrer atempadamente à consulta médica. As grávidas ou as mulheres com intenção de engravidar devem evitar temporariamente deslocações às regiões afectadas. Aqueles que se deslocaram a regiões afectadas pelo virus Zika, aquando do seu regresso das mesmas, devem obrigatoriamente tomar medidas antimosquitos ao longo de um mês e abster-se de ter relações sexuais durante 6 meses ou sempre que tenham relações sexuais devem usar preservativo durante todo o acto sexual. No caso das grávidas, estas devem tomar medidas preventiva e seguras nas relações sexuais, ao longo de seis meses desde o regresso ou até ao parto, consoante o período mais próximo.

O Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde proporciona de forma gratuita o teste de febre de dengue e de doença por vírus Zika a todas as instituições médicas. Para mais informações, os cidadãos podem ligar para a linha das doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde n.º 28 700 800 ou consultar informações sobre doenças transmissíveis na página electrónica dos Serviços de Saúde http://www.ssm.gov.mo/csr/.



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