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Encerramento da 22.ª MIF e da 2017 PLPEX com grande sucesso Continuação da realização simultânea das duas exposições no próximo ano

Expositores elogiaram as visitas a bairros comunitários que lhes permitiram conhecer as caras diferentes de Macau.

A “22.ª Feira Internacional de Macau” (22.ª MIF) e a “Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa 2017 (Macau) – 2017 PLPEX” encerraram hoje (dia 21) com grande êxito. Os certames de três dias deram lugar à assinatura de 67 protocolos, abrangendo projectos de cooperação entre governos e associações comerciais, nas áreas da agricultura, do turismo, do desporto, da educação, da promoção via internet, da fabricação de produtos, da agência e embalagem secundária, da alta e nova tecnologia, do comércio de produtos alimentares e do estabelecimento de marcas. Foram realizadas, na Zona de Bolsas de Contacto, mais de 389 sessões de negociação.

As duas exposições serviram de plataforma de promoção e exposição, assim como de comunicação e intercâmbio para empresas provenientes do Interior da China, dos Países de Língua Portuguesa, dos países ao longo da “Faixa e Rota” e do resto do mundo, ajudando-as na expansão para o exterior e na exploração do espaço de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, estes eventos demonstraram plenamente a dinâmica do desenvolvimento diversificado da economia de Macau. Durante o decurso das duas exposições, tiveram lugar, no total, 45 fóruns, conferências, seminários de promoção e outras actividades de apoio. Além disso, a MIF deste ano convidou Angola e Guangdong para serem, respectivamente, o “País Parceiro” e a “Província Parceira”, tendo cada um dos Parceiro instalado no recinto o seu pavilhão temático.

A presente edição da MIF contou com a participação de empresas de mais de 50 países e regiões, sendo que o número de stands ultrapassou os 1500. Paralelamente, a PLPEX, realizada pela primeira vez de forma independente, atraiu a presença de mais de 210 empresas e entidades. A realização dos dois eventos no mesmo período produziu um efeito ainda melhor, tendo apresentado resultados satisfatórios e recebido comentários muito positivos tanto por parte de empresários como por parte de cidadãos. De acordo com vários expositores, o estatuto autónomo da PLPEX destacou ainda mais o profissionalismo da exposição e aumentou significativamente a eficácia das bolsas de contacto com os países lusófonos. Em articulação com a MIF, as características da exposição apresentaram-se ainda mais distintivas, o que contribuiu para a satisfação das necessidades variadas dos empresários de diversos sítios.

Actividades diversificadas para promover a cooperação regional e alargar o espaço de desenvolvimento de Macau

As exposições deste ano aproveitaram ainda mais as potencialidades da plataforma, tendo dado mais enfoque a temas relacionadas com a iniciativa “Faixa e Rota” e com a cooperação regional a nível económico e comercial. Durante as exposições, foram realizados, com sucesso, entre outras actividades de apoio: o “Fórum para o Comércio e o Investimento entre Angola, Província de Guangdong e Macau”; o “Fórum de Comércio, Investimento e Desenvolvimento do Turismo do Camboja”; a “7ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, Macau e dos Países de Língua Portuguesa”; a “Sessão de Intercâmbio Económico e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa, Fujian e Macau”; a “14.ª Cimeira Mundial dos Empresários Chineses”; a Palestra “Como Apoiar a Entrada dos Produtos dos Países de Língua Portuguesa no Mercado Chinês”; e a “Sessão de Bolsa de Contactos para o Investimento e Comércio entre as PMEs da China e dos Países de Língua Portuguesa”. Através destas iniciativas, visa-se promover o diálogo entre as partes envolvidas, fomentar a cooperação comercial entre a China e os países de expressão portuguesa, apoiar as empresas a expandirem-se para o exterior e a explorarem o mercado dos países de regiões ao longo da “Faixa e Rota”, incrementar as trocas económicas e comerciais multilaterais e proporcionar mais oportunidades de negócio e desenvolvimento às empresas e aos jovens do território. A par disso, os desfiles de moda PLP, as demonstrações das obras de artesãos e os espectáculos culturais dos Países de Língua Portuguesa capturaram o interesse de bastantes empresários e cidadãos.

Efeito mais notável produzido pela realização simultânea da MIF e da PLPEX

O Sr. Sheng Min, expositor de Jiangsu, disse que esta é a primeira experiência da empresa representada na MIF e chegou a acordo de intenção de cooperação com um banco de Macau. Na sua opinião, a exposição abrange uma grande quantidade de regiões e uma grande variedade de conteúdos. Por outro lado, Macau possui vantagens na ligação aos Países de Língua Portuguesa, pelo que o seu posicionamento como plataforma sino-lusófona é muito significativo, facilitando, de modo relevante, a entrada das empresas chinesas nos países lusófonos e a expansão estrangeira das mesmas. De acordo com o expositor, a empresa representada, que estabeleceu a sua fábrica no Brasil em 2010, encontrou um conjunto de problemas devido à divergência em termos jurídicos e de políticas fiscais, relação de trabalho, segurança pública, costume e cultura aquando da exploração do mercado dos países ao longo da “Faixa e Rota”. Macau, com as suas vantagens destacadas nos seios de quadros bilingues nas línguas chinesa e portuguesa, intercâmbio humano e cultural e recursos financeiros, pode ajudar as empresas a adaptarem-se rapidamente aos mercados lusófonos. De Portugal chegou Ana Marinho. Segundo a expositora, a sua empresa de vinhos tem Macau como mercado principal, e uma parte dos produtos também está a ser vendida no Interior da China, motivo pelo qual participou na primeira PLPEX independente deste ano, com a expectativa de fazer com que mais empresas chinesas conheçam os produtos da empresa. Por seu turno, a expositora Sra. Wang de Taiwan, em nome da sua empresa com negócios em óleo essencial de citronela, assistiu à MIF com a prospecção de aproveitar esta plataforma de Macau para entrar em contacto com mais distribuidores de Hong Kong, Macau e do Interior da China.

Pavilhão das Pequenas e Médias Empresas bem recebido pelos cidadãos

O terceiro dia das exposições foi um sábado. Após uma visita de uma manhã inteira, na mochila da Sra. Tang já não cabia quase mais nada. Diz esta cidadã, que participou na MIF pela terceira vez, que normalmente não tem muito tempo para fazer compras. Neste sentido, aproveitou a realização das duas exposições, que juntaram muitos produtos no mesmo local e venderam-nos por vezes com descontos, para fazer compras. Ainda por cima, ela depositou grande confiança na MIF, pelo que adquiriu muitos produtos. Além do Pavilhão das Pequenas e Médias Empresas, ela também visitou outros pavilhões da MIF e da PLPEX e considerou que as exposições dos países, das regiões e das empresas lhe permitiram enriquecer os seus conhecimentos em diversas áreas. Por sua vez, o Sr. Huang Zhongjing, expositor de Ningxia, levou pastéis com miolo de bagas goji à MIF, na sua primeira participação. Os produtos atraíram a prova e a aquisição de muitos cidadãos de Macau. Do seu ponto de vista, o maior ganho da participação na MIF foi a interacção com os clientes, tendo recolhido muitas informações recentes sobre o sector e ainda algumas sugestões, o que é muito favorável para saber a reacção do mercado.

Visitas a bairros comunitários para conhecer as caras diferentes de Macau elogiadas pelos expositores

A fim de desempenhar o papel de Macau enquanto plataforma sino-lusófona e promover o desenvolvimento da diversificação adequada da economia do território, a IPIM juntou os empresários participantes na MIF e na PLPEX para visitarem várias instalações interiores e exteriores de convenções e exposições de Macau e também o Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa, com vista a permitir-lhes conhecerem o pontencial do sector de convenções e exposições em termos de software e hardware e o posicionamento de Macau como plataforma entre a China e os países lusófonos. Além disso, as visitas guiadas visam ainda impulsionar a economia dos bairros comunitários. O expositor Sr. Zhang, do sector do turismo de Tianjin, notou que as visitas profundas deram-lhe a possibilidade de conhecer as caras diferentes de Macau. Por seu turno, a Sra Wang, que trabalha na área da agência de viagens, mostrou-se honrada por ter a oportunidade de visitar os recintos de convenções e exposições, as atracções históricas, e provar a comida autêntica da rua do território. As visitas foram muito frutíferas. Além disso, o IPIM vai organizar os expositores dos Países de Língua Portuguesa para visitarem Zhuhai e Zhongshan entre os dias 22 e 24, no sentido de aprofundar os seus conhecimentos da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e intensificar o intercâmbio entre as empresas de diferentes locais.

A 23.ª MIF e a 2018 PLPEX terão lugar nos dias 18 a 20 de Outubro de 2018.

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