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Os resultados da avaliação da resolução colaborativa de problemas do PISA 2015 foram divulgados, em simultâneo, em todo o mundo e revelaram excelentes desempenhos dos alunos de Macau


O Programa Internacional de Avaliação de Alunos 2015 (PISA), promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou, no dia 21 de Novembro, os resultados da avaliação da resolução colaborativa de problemas, em simultâneo, em todo o mundo, tendo participado nos respectivos testes um total de 51 países/economias participantes no PISA 2015, incluindo 32 países membros da OCDE e 19 parcerias económicas. O domínio principal de avaliação do PISA 2015 incidiu sobre as Ciências e os restantes três domínios (leitura, matemática e resolução colaborativa de problemas) foram avaliados de forma secundária tendo os seus resultados, ao nível do desempenho, sido divulgados em Dezembro passado. A presente divulgação da avaliação está focada na capacidade de resolução colaborativa de problemas dos alunos de 15 anos de idade.

O PISA 2015 incluiu, pela primeira vez, um estudo de avaliação internacional de grande dimensão sobre a capacidade de resolução colaborativa de problemas de alunos, avaliando principalmente a cooperação do aluno com parceiros para chegarem à proposta de resolução de problemas, aplicando as capacidades de comunicação e de colaboração, as técnicas e a atitude, em vez da sua cognição ou capacidade individual para resolução de problemas reais. Os alunos resolveram os problemas em forma de diálogo, interagindo com o simulador de computador, e o sistema de teste registou a comunicação e a colaboração dos alunos e do simulador de computador, bem como os respectivos dados, de modo a efectuar uma avaliação global das competências dos alunos durante o processo colaborativo, tais como técnicas de comunicação, gestão de conflitos, criação da equipa, chegada ao consenso e trabalhos de gestão.

Neste teste, a média da capacidade de resolução colaborativa de problema dos alunos de Macau com 15 anos de idade foi de534 valores, ocupando o lugar, de entre 51 países/economias participantes neste teste, registando uma melhoria significativa em relação à média dos países membros da OCDE (500 valores). Mais de 85% de alunos de Macau já atingiram ao padrão de resolução colaborativa de problemas do PISA (nível 2), mostrando que a referida capacidade dos alunos de Macau com 15 anos de idade registou bons valores, situando-se entre as primeiras classificações do ranking, a nível mundial. Além disso, a percentagem de alunos de Macau com baixo desempenho nas quatro literacias foi apenas de 2.9%, sendo uma proporção muito baixa. Pelo exposto, o sistema de ensino de Macau assegura basicamente que os alunos adquiram capacidades básicas necessárias para a participação nos assuntos sociais do século XXI.

Os resultados da avaliação do PISA 2015 demonstraram que a capacidade de resolução colaborativa de problemas das alunas, em todo o mundo, foi melhor do que a dos alunos, e que todas atingiram o nível de significância, e a média das alunas de Macau foi de 38 valores acima dos alunos sendo as diferenças entre os sexos de Macau no âmbito da capacidade de resolução colaborativa de problemas maiores do que as de outros países/economias participantes. A capacidade de resolução colaborativa de problemas do PISA 2015 atribuiu grande importância à comunicação e colaboração interpessoal, e foram as vantagens linguísticas e características pessoais das alunas, que favoreceram o melhor desempenho da resolução colaborativa de problemas em relação aos alunos.

Vide anexo os quatro literacias do PISA 2015 e a classificação média dos países/economias de referência

Nota: A sigla B-S-J-G representa as quatro províncias e cidades da China participantes no PISA 2015: cidade de Pequim (B), cidade de Xangai (S), província de Jiangsu (J) e província de Guangdong (G).

O desempenho médio das literacias nucleares do PISA 2015, dos alunos de Macau-China, atingiu os lugares cimeiros no ranking dos países/economias participantes, demonstrando que, após o regresso de Macau à Pátria, e com o esforço de todos os sectores, o sistema de ensino básico registou um excelente progresso.

Contudo, para que Macau mantenha, no futuro, a vantagem competitiva a nível regional, ainda necessita de um esforço contínuo. A cooperação e a colaboração são competências desenvolvidas através da interacção do aluno com terceiros e adquiridas com a prática. A resolução colaborativa de problemas não é uma disciplina independente ensinada geralmente na escola, ela é muitas vezes integrada nas actividades de aprendizagem dos alunos nas aulas, bem como no seu ambiente de vida e de trabalho. No futuro, o sistema de ensino poderá criar condições para os alunos, na sua vida escolar diária e nas actividades de aprendizagem, e delinear uma plataforma de aprendizagem apropriada, para que os alunos aprendam mais técnicas de relações humanas, contribuindo para a resolução de problemas em colaboração com outras pessoas e em diferentes contextos, e esta será uma das capacidades relevantes valorizadas no local de trabalho do século XXI.

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