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Inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 3º trimestre de 2017 – Sector bancário


No fim do terceiro trimestre do corrente ano havia 6.122 trabalhadores a tempo completo nos 28 bancos de Macau, ou seja, mais 50 trabalhadores, face ao fim do terceiro trimestre de 2016. Em termos de profissão, existiam 1.644 directores e quadros dirigentes de empresas e 2.014 empregados administrativos, dos quais 724 eram empregados de balcão, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Em Setembro de 2017 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 26.890 Patacas, tendo crescido 4,8% em termos anuais, designadamente, a dos empregados de balcão fixou-se em 16.330 Patacas, mais 5,6%, face ao mês homólogo do ano anterior.

No sector bancário existiam 238 postos vagos no fim do terceiro trimestre deste ano, número semelhante ao registado no fim do terceiro trimestre de 2016. Destaca-se que 101 daquelas vagas se destinavam a empregados administrativos, das quais 25 pertenciam a empregados de balcão.

Em termos de requisitos de recrutamento, 71,4% das vagas requeriam experiência profissional, 95,4% exigiam o ensino superior, 90,8% requeriam o domínio do mandarim e 94,1% o do inglês.

Durante o terceiro trimestre de 2017 o sector bancário recrutou 294 trabalhadores. As taxas de recrutamento (4,8%) e de rotatividade (4,6%) subiram 0,4 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que os recursos humanos se mantiveram estáveis neste ramo de actividade económica durante o trimestre de referência.

Quanto à formação profissional, no sector bancário havia 9.430 participantes em cursos de formação profissional fornecidos pela entidade patronal, nomeadamente, em cursos organizados pelos bancos, realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos bancos. A maioria dos formandos (90,7%) participou em cursos organizados pelos bancos. O maior número de formandos (81,3%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os cursos de “direito” (15,4%).



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