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O Presidente Leong Heng Teng do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais teve um diálogo aberto com estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau

O Presidente Leong Heng Teng do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais teve um diálogo aberto com estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau

“O ponto de situação das indústrias culturais de Macau e a possibilidade de desenvolvimento” é tema do diálogo aberto hoje (dia 25 de Janeiro) entre o Presidente Leong Heng Teng do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais (FIC) e os estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (UCTM). Interessados ao desenvolvimento das indústrias culturais de Macau, foram apresentado perguntas e opiniões sobre a situação actual, bem como a participação no desenvolvimento da Grande Baía.

A palestra teve lugar às 15H00 horas, na sede da UCTM, estando presentes os membros do Conselho de Administração do FIC, Dra. Davina Chu e Dra. Wong Keng Chao, o Presidente Zhang Zhiqing da Faculdade de Humanidades e Artes, a assistente da faculdade Jiang Xiaoling e o Presidente Lin Guangzhi do Instituto de Investigação Social e Cultural da UCTM. A actividade obteve, ainda, apoio da Associação dos Estudantes e da Federação das Associações dos Antigos Alunos da UCTM, com a participação de cerca de 100 leccionadores e estudantes. O Presidente Leong começou pela apresentação do ponto de situação das indústrias culturais de Macau. Estabelecido no final do ano de 2013, com o objectivo de prestação de apoio ao desenvolvimento das indústrias culturais de Macau, de modo a impulsionar o desenvolvimento diversificado adequado da economia, o FIC tem sido a apoiar os projectos, assente no princípio de que é um complemento aos investimentos das próprias empresas, sendo os projectos da primeira fase, apoiados, na média, 15% do valor total de seu investimento.

O Presidente Leong apresentou as estatísticas das indústrias culturais no ano de 2016, publicadas pela Direcção dos Serviços de Estatística e Sensos, que nas áreas de design criativo e mídia digital,com um desenvolvimento com maior ritmo, seguindo-se pelas áreas da colecção de obras artísticas e das exposições e espectáculos culturais. Com um bom início, estando as indústrias culturais de Macau na sua fase de evolução, como os “jovens”: com potencialidade e sonhos, mas, faltam de experiência, precisando tempo para o crescimento. Relativamente à prestação de apoio financeiro do FIC, de 2014 até 2017, o FIC apoiou no total de mais de 120 projectos comerciais comuns, com valor total de cerca de 200 milhões de patacas, prevendo o valor de investimento conduzido de 1 100 milhões, tendo criado cerca de 1 500 postos de emprego.

Foi apresentado, ainda, o plano de trabalhos do FIC para o ano de 2018, com os programas específicos para a concessão de apoio financeiro, aos temas de indústrias criativas e culturais em bairros comunitários, para a adaptação ao turismo em bairros e a promoção de cultura gastronómica, no sentido de apelar um melhor aproveitamento das existentes instalações dos bairros comunitários, das lojas tradicionais e das suas histórias, através de culturas criativas, introduzindo maior vitalidade às empresas localizados nos bairros. Por outro lado, irá o FIC adaptar ao planeamento de desenvolvimento da “Grande Baía Guangdong/Hong Kong/Macau” e à construção sob a política da “Um faixa, uma rota”, abrindo programas específicos de apoio financeiro destinados à construção de marcas, por forma a alargar os mercados para as indústrias culturais de Macau.

Foram apresentadas perguntas e sugestões em relação às perspectivas de desenvolvimento dos sectores profissionais das indústrias culturais de Macau, as medidas de apoio do FIC, a participação no desenvolvimento da Grande Baía e a política de impulsionamento do Governo, e os estudadntes acharam que Macau devia cultivar melhor os elementos culturais e conduzir os turistas a conhecer melhor a cultura diversificada de Macau. Respondendo às peguntas, o Presidente Leong apelou os jovens a participar nas indústrias culturais, de acordo com os seus interesses, devendo contactar e aprofundar mais nesta área, ter capacidade de mudar-se consoante a transformação do ambiente. Os sectores e áreas profissionais das indústrias culturais têm, certamente, as suas boas perspectivas de desenvolvimento.

Referiu ainda o Presidente Leong que, para além de prestar apoio monetário às empresas, o FIC utiliza, ainda, as nove plataformas de serviço construídas para proporcionarem serviços e assistência necessários aos profissionais de sectores. Sob o princípio da adequada aplicação do erário público, o FIC procede à avaliação e aprovação das candidaturas a apoio financeiro em conformidade com a lei, ao mesmo tempo de fiscalizar a execução efectiva dos projectos beneficiários.

Em relação ao desejo da participação no desenvolvimento das indústrias culturais de Macau por parte dos estudantes do Interior da China que frequentam cursos em Macau, o Presidente Leong achou que toda a colaboração nas industrias culturais pode ser feita entre os residentes e não residentes, aproveitando devidamente conceitos da criatividade locais, como dos do Interior da China, contribuindo ao estímulo do desenvolvimento das indústrias culturais de Macau.

No que se diz respeito à cooperação no âmbito da Grande Baía, o Presidente Leong proferiu que, os serviços públicos do Governo da RAEM estão a actuar no sentido da adaptação à política do Estado, impulsionando a cooperação. Entretanto, para além da política do Governo, a participação das empresas é de grande relevância. É sob o desenvolvimento da Grande Baía que as empresas das indústrias culturais de Macau tenham a possibilidade de avançar ao mercado do Interior da China, enquanto as empresas do Interior da China podem, de igual modo, aproveitar a plataforma de Macau para irem ao mundo fora.

O Presidente Leong agradeceu a presença dos especialistas, académicos e estudantes, pela oportunidade de diálodo, para poder melhor conhecer as ideias e opiniões dos jovens quanto ao desenvolvimento das indústrias culturais de Macau, esperando poder ter mais oportunidades no futuro, sendo sempre bemvindos todas as opiniões a serem dirigidas directamente ao FIC.

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