O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) assinou, no dia 22 do corrente (Hora dos EUA) um memorando, no qual é anunciada a aplicação de taxas alfandegárias punitivas, aos produtos importados da China, envolvendo dezenasde milharesde milhõesde dólares americanos, o que conduziu a ajustamentos relativamente acentuados nos mercados bolsistas dos EUA e de determinadas jurisdições.
Presentemente, será justificada a observação em relação aos seus efeitos concretos, pois os itens tarifários envolvidos carecem de confirmação. Perante esta situação, o Governo da RAEM dispensará uma estreita atenção à evolução do incidente e, ao mesmo tempo, a Autoridade Monetária de Macau já procedeu à avaliação, com base nos mecanismos de supervisão e de resposta às emergências, anteriormente estabelecidos, do seu impacto e das suas influências a resultar nos mercados económicos e financeiros mundiais e tem mantido uma comunicação e cooperação estreita com as instituições financeiras locais, de modo a desencadear, atempadamente, as medidas apropriadas que a situação justificar, assegurando a estabilidade da economia local e do sistema financeiro.
A economia da RAEM tem uma excelente base; o Fundo Monetário Internacional subiu a previsão do crescimento económico global deste ano e do próximo, respectivamente, para 7,0% e 6,1%, que é superior à previsão do crescimento económico mundial, com a mesma percentagem de 3,9%. Além disso, até finais de Dezembro de 2017, o valor dos capitais da Reserva Financeira atingiu MOP490,0 mil milhões (uma estimativa preliminar) , enquanto o valor total dos activos da Reserva Cambial excedeu MOP160,0 mil milhões.
O Governo da RAEM possui capacidade sólida financeira, bom estado de receitas e despesas, regime de indexação cambial confiável e sistema financeiro estável. Assim, o Governo da RAEM e o sistema financeiro de Macau são suficientemente capazes de enfrentar as flutuações dos mercados financeiros. Finalmente, alertam-se os investidores para a necessidade de prestarem estreita atenção à evolução dos mercados financeiros, avaliarem, com a maior prudência, a sua situação económica e financeira e controlarem os respectivos riscos.