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«Amar a Pátria e amar Macau» é um valor fundamental da sociedade

«Amar a Pátria e amar Macau» é um valor fundamental da sociedade

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou, hoje (17 de Abril), durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa na qual respondeu às questões dos deputados, que Macau sempre teve bem sedimentado o conceito de «amar a Pátria e amar Macau», sendo este um princípio fundamental da sociedade. No futuro, a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) irá continuar a reforçar o ensino deste conceito, bem como dos conhecimentos relacionados com a «Constituição» e a «Lei Básica», junto das famílias, escolas e comunidade. O Governo da RAEM vai, por outro lado, esforçar-se por criar mais oportunidades para os jovens visitarem a Pátria, através das quais poderão aumentar o seu conhecimento sobre a situação actual e o desenvolvimento nacional.

Chui Sai On apontou que, desde o nascimento da nova China, Macau tem criado e cultivado um bom ambiente no que respeita a «amar a Pátria e amar Macau», sendo este também um valor fundamental da sociedade. O responsável enfatizou que, através dos esforços envidados pelas várias gerações, esse valor foi, passo a passo, se consolidando em Macau. E que, após o estabelecimento da RAEM, um dos pilares da sociedade, o princípio «Um País, Dois Sistemas», foi integralmente concretizado e construído sob o espírito de «amar Pátria amar Macau», levando à consolidação e união da sociedade. Segundo o Chefe do Executivo, o valor de «amar a Pátria e amar Macau», que é uma extensão da vitalidade do princípio «Um País, Dois sistemas», deve ser aproveitado e protegido por todos, de modo a assegurar a sua continuidade nas próximas gerações.

Para o Chefe do Executivo, pode identificar-se o espírito «amar a Pátria e amar Macau», sobretudo em três aspectos: na família, isto é, na vida das várias gerações de Macau, incluindo antes da transferência de Administração, que são compostas por pessoas que têm contacto com a Pátria desde pequenos, assistindo ao desenvolvimento nacional contínuo e à obtenção de resultados; no ensino escolar, com o qual a população pode aprender sobre o desenvolvimento regional; e na sociedade, onde as associações locais vêm realizando grandes esforços, nas últimas décadas, em prol da promoção do ensino de «amar a Pátria e amar Macau» entre a população, de forma a transmitir melhor essas informações às várias gerações. A boa base existente no território é, portanto, fruto dos esforços desenvolvidos nas últimas décadas, e que não foram fáceis, Chui Sai On concluiu, destacando a necessidade de, no futuro, se reforçar mais esse conceito junto das famílias, escolas e sociedade.

O mesmo responsável referiu ainda que os trabalhos de promoção da «Lei Básica» foram efectuados adequadamente, após o estabelecimento da RAEM, num esforço conjunto do Governo e dos diversos sectores sociais. No que concerne ao reforço do ensino sobre a «Constituição» e a «Lei Básica» nas escolas, Chui Sai On entende que é um tema que merece estudo.

O Chefe do Executivo acrescentou que, quando crescem os jovens têm os seus próprios valores, que devem ser respeitados, não devendo ser forçados a fazer algo que não desejam. Para o responsável, o melhor caminho a seguir é o da sensibilização, durante o crescimento, para que reflictam sobre as questões do País e da região, e para o conceito de «amar a Pátria e amar Macau». Esta é a razão que explica a decisão do Governo da RAEM de efectuar mais trabalhos nesta área, nomeadamente através da organização contínua de visitas dos jovens ao País, tanto às cidades mais desenvolvidas, como às menos desenvolvidas, para que aumentem os seus conhecimentos e sentido de pertença.

Chui Sai On mostrou-se também grato ao verificar que o espírito de «amar a Pátria e amar Macau» continua a ser um valor essencial da sociedade local, frisando, no entanto, que o governo e os diversos sectores da sociedade devem continuar a esforçar-se por protegê-lo, sobretudo numa altura em que o País está a atribuir muitas oportunidades ao território, incluindo o posicionamento de «um Centro, uma Plataforma», a participação de Macau na construção da «Uma Faixa, Uma Rota», no plano de desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, bem como nas cooperações regionais. Macau necessita, por isso, de ter este valor quando participa e contribui para os planos de desenvolvimento nacional, acrescentou.

No que diz respeito ao objectivo de aumento da qualidade do ensino superior, o líder do Governo da RAEM sublinha que o apoio ao desenvolvimento social é um factor determinante para o seu sucesso. O factor essencial para atrair os estudantes locais, e do exterior, a prosseguirem os estudos em Macau passa pela elevação da capacidade das instituições de ensino superior local em termos de competitividade internacional, o que pressupõe: a formação de uma boa equipa de docentes; o aumento da qualidade da disciplina de matemática; melhorias ao nível dos recursos humanos e instalações; a disponibilização de bons cursos profissionais; e a criação de uma equipa nacional de excelência para o estudo e para as ciências. Chui Sai On considerou que a formação de quadros qualificados é essencial para o sucesso de Macau e, por isso, o governo irá dedicar um grande empenho aos trabalhos relacionados com o ensino.

O mesmo responsável falou ainda dos problemas em torno do ensino especial, indicando que o Executivo está já a efectuar os trabalhos de revisão do regime educativo especial e planeia alargar a prática de turmas reduzidas até ao ensino secundário complementar do ensino especial. Os ensinos infantil, primário, secundário geral e secundário complementar do ensino especial vão ser também divididos de acordo com a idade.

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