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Dia Mundial de Higiene das Mãos celebrado com apelo aos cidadãos e profissionais de saúde para a higiene das mãos


De modo a assinalar o Dia Mundial de Higiene das Mãos, que desde 2009 se celebra segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde a 5 de Maio, os Serviços de Saúde apelaram aos cidadãos e profissionais de saúde para a manutenção de boa higiene das mãos.

A higienização das mãos é, aliás, um acto necessário para garantir segurança em todos actos clínicos, de uma enfermagem com qualidade e permitir salvar de vidas. O lema escolhido para 2018, foi a ‘Prevenção da septicemia na enfermagem médica’, que incide em questões sobre infecção como a ocorrência da septicemia durante a enfermagem médica dos profissionais de saúde, entre outras.

Todos os dias, no mundo, há milhares de pacientes que são infectados e até podem morrer durante a prestação dos actos clínicos. As infecções decorrentes de cuidados de saúde são situações graves e relacionadas com a segurança dos pacientes, que podem aumentar a incidência da mortalidade nos pacientes, aumentando a resistência antimicrobiana e agravando os encargos médicos. As mãos são um dos principais focos de transmissão de bactérias durante os actos médicos, por isso a manutenção de uma boa higiene das mãos e a lavagem correcta de mãos no tempo adequado são atitudes importantes e simples que evitam a transmissão de bactérias e previnem infecções iatrogénicas. A forma mais básica de lavagem de mãos é através do uso de sabonete e água limpa e em caso de não haver sujidade óbvia nas mãos, podem usar-se loção alcoólica para esfregar as mãos.

Os momentos cruciais para a lavagem de mãos incluem:

  1. Antes do contacto com os pacientes e os utentes dos serviços, por exemplo auscultação, medição de pressão arterial, mudança de medicamentos, segurar, entre outros;
  2. Antes da lavagem e procedimentos assépticos, por exemplo a inserção de tubos nasogástricos, mudança de cateteres urinários, entre outros;
  3. Após contacto com fluídos corporais, por exemplo sangue, expectoração, pus e urina, entre outros;
  4. Após contacto com os pacientes e utentes dos serviços;
  5. Após contacto com o ambiente em redor dos pacientes e utentes dos serviços, por exemplo mudança de roupa da cama, segurar o lado da cama ou contacto com a superfície das mesas, entre outros.

Os Serviços de Saúde têm aumentado aa capacidade de controlo da infecção dos profissionais de saúde, assegurando a qualidade dos serviços médicos. Além da permanente divulgação educativa quer nos hospitais, quer nos centros de saúde, quer através da responsável pela equipa ou comissão de controlo de infecção especializada os Serviços de Saúde têm reforçado a promoção dos momentos cruciais da lavagem de mãos junto dos profissionais de saúde, das instituições de serviços médicos comunitários, como clínicas privadas e instalações de serviço social (lares), de forma a prevenir as doenças transmissíveis.

Os Serviços de Saúde além de realizar uma promoção activa da importância dos momentos cruciais da lavagem de mãos junto dos profissionais de saúde, também apelam aos pacientes, visitantes e cidadãos para manutenção da boa higiene de mãos em todos os momentos da vida quotidiana.