No primeiro trimestre de 2018 transaccionaram-se, com base no imposto de selo cobrado, 5.501 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 32,80 mil milhões de Patacas, os quais cresceram 69,7% e 52,0%, respectivamente, face ao trimestre anterior. Foram transaccionadas 3.627 fracções autónomas habitacionais, mais 1.009 (+38,5%), em termos trimestrais. De acordo com a análise mensal, verificou-se que as transacções em Janeiro subiram acentuadamente 85,0%, em Fevereiro desaceleraram, situando-se nos +3,6% e em Março caíram significativamente 57,6%, após o lançamento das medidas para controlar o mercado imobiliário, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Refira-se que se transaccionaram 1.611 fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção, registando-se um acréscimo significativo (808 fracções, em termos trimestrais), pelo valor de 12,49 mil milhões de Patacas, cujo aumento foi de 69,7%, devido aos complexos habitacionais de grande envergadura terem continuado a ser vendidos no trimestre em análise. Transaccionaram-se 2.016 fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos (+201, em termos trimestrais) pelo valor de 11,82 mil milhões de Patacas (+13,5%). Transaccionaram-se 122 fracções autónomas destinadas a escritórios, registando-se um acréscimo significativo (86 fracções, em termos trimestrais), pelo valor de 2,65 mil milhões de Patacas, que aumentaram substancialmente 814,8%.
O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais globais cifrou-se em 112.304 Patacas, tendo crescido 6,3%, face ao trimestre anterior. Salienta-se que os preços médios das fracções autónomas habitacionais na Península de Macau (99.312 Patacas) e em Coloane (137.768 Patacas) subiram 1,8% e 9,9%, respectivamente, e que o preço médio das fracções autónomas habitacionais na Taipa (117.364 Patacas) caiu 3,7%. O preço médio das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos (93.450 Patacas) e o das fracções autónomas habitacionais de edifício em construção (137.898 Patacas) aumentaram 3,8% e 0,2%, respectivamente.
Transaccionaram-se fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos sobretudo na Baixa da Taipa (231, representando 11,5% do total), nos Novos Aterros da Areia Preta, adiante designados por NATAP (217), assim como na Areia Preta e Iao Hon (185), pelos preços médios por metro quadrado de 100.741, 106.466 e 83.127 Patacas, respectivamente.
Quanto às fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção, transaccionaram-se 844 (52,4% do total) em Coloane, 337 no Fai Chi Kei e 214 nos NATAP, pelos preços médios por metro quadrado de 138.467, 116.589 e 146.501 Patacas, respectivamente.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios (194.311 Patacas) subiu 75,3%, em termos trimestrais, devido à transacção de escritórios com preços mais elevados ter aumentado. Pelo contrário, o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas industriais (52.243 Patacas) desceu 6,1%, face ao trimestre anterior.
No primeiro trimestre foram assinados 3.499 contratos de compra e venda, bem como 3.312 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 3.954 e 4.160 imóveis, respectivamente, tendo-se registado variações de +18,6% e -2,0%, respectivamente, em termos trimestrais.
Quanto à construção privada, até ao final do primeiro trimestre havia 20.707 fracções autónomas habitacionais em fase de projecto, 9.030 em construção e 1.375 estavam a ser vistoriadas. No trimestre em causa existiam 338 fracções autónomas habitacionais com autorização de execução emitida, que tinham uma área total de construção de 40 mil metros quadrados. Havia 247 fracções autónomas habitacionais com licença de utilização emitida, que tinham uma área total de construção de 19 mil metros quadrados, destas fracções 40,1% tinham um quarto e 29,6% tinham dois quartos.