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Estatísticas da saúde de 2017


Em 2017 os 5 hospitais de Macau disponibilizavam 1.596 camas de internamento, ou seja, mais 5 camas, face ao ano 2016. Estiveram internados 59.000 doentes (+1,8%, em termos anuais), por um número médio de internamento de 7,0 dias (-0,1 dias). A taxa de utilização das camas de internamento (70,8%) caiu 1,2 pontos percentuais, em termos anuais, registando-se pelo segundo ano consecutivo um decréscimo, devido ao número médio de dias de internamento dos doentes ter diminuído e ao número de camas de internamento ter aumentado, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Nos hospitais foram atendidos 1.698.000 indivíduos nas consultas externas dos hospitais, mais 4,0%, em relação a 2016. Realça-se que a “medicina interna” atendeu 276.000 indivíduos, que representaram 16,3% do total, seguida pela “medicina física e de reabilitação” (234.000 indivíduos) e pela “cirurgia geral” (189.000 indivíduos), que representaram 13,8% e 11,1% do total, respectivamente.

Foram atendidos 473.000 indivíduos nos serviços de urgência, menos 0,9%, em termos anuais. Os serviços de urgência da Península de Macau atenderam 369.000 indivíduos (+0,2%, face a 2016), enquanto os da Taipa observaram 104.000 indivíduos (-4,5%), estes serviços diminuem há quatro anos consecutivos, isto é, desde 2014. Registaram-se 100.000 tratamentos de diálise (+9,4%, em relação a 2016), os quais aumentam há oito anos consecutivos.

Em 2017 havia 702 estabelecimentos de cuidados de saúde primários (incluindo os centros de saúde e consultórios particulares), ou seja, menos 17 estabelecimentos, em termos anuais, onde se realizou um total de 4.012.000 consultas, mais 0,9%. Destaca-se que as consultas de “clínica geral” (1.165.000 consultas), que representaram 29,0% do total, diminuíram 1,8%, em termos anuais, seguidas pelas de “medicina tradicional chinesa” (1.141.000 consultas) e pelas de “estomatologia/odontologia” (254.000 consultas), que representaram 28,4% e 6,3% do total, respectivamente.

No ano de referência administraram-se 365.000 doses de vacinas nos hospitais e nos estabelecimentos de cuidados de saúde primários (+18,6%, em termos anuais), das quais 109.000 doses eram de vacinas contra a gripe (influenza).

O número de dádivas de sangue totalizou 14.288 em 2017, tendo aumentado ligeiramente 1,1%, face a 2016. Em 2017 havia 10.391 dadores efectivos de sangue (-3,3%, em termos auais), dos quais 2.951 doaram sangue pela primeira vez (-8,9%).

De acordo com os dados administrativos fornecidos pelos Serviços de Saúde, em 2017 existiam em Macau 1.730 médicos e 2.397 enfermeiros, tendo-se observado crescimentos de 0,2% e 2,3%, respectivamente, em termos anuais. Havia 2,6 médicos por 1.000 habitantes e 3,7 enfermeiros por 1.000 habitantes.



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