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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 1º trimestre de 2018


O volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao primeiro trimestre de 2018 cifrou-se em 20,74 mil milhões de Patacas, aumentando 25,7% em termos anuais, devido às vendas satisfatórias durante as festividades do Ano Novo Lunar, e crescendo 8,7% em relação aos 19,08 mil milhões de Patacas, montante revisto do quarto trimestre de 2017. No primeiro trimestre o volume de negócios de relógios e joalharia representou 21,1% do total, seguindo-se os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (16,0%), de vestuário para adultos (14,1%), de artigos de couro (12,9%) e de mercadorias de supermercado (5,7%), informam os Serviços de Estatística e Censos.

Quanto às variações do volume de negócios, nos principais tipos de comércio a retalho registou-se uma acentuada subida homóloga de 119,3% em artigos de comunicação, destacando-se os acréscimos significativos em automóveis (+45,6%), artigos de couro (+37,1%), vestuário para adultos (+36,5%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (+33,8%).

No primeiro trimestre o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho, depois de eliminados os factores que influenciam os preços, cresceu 23,0% em termos anuais. Realçam-se os acréscimos substanciais no volume de vendas de: artigos de comunicação (+129,2%); automóveis (+42,6%); artigos de couro (+31,5%) e vestuário para adultos (+30,0%).Contudo, registou-se uma diminuição no volume de vendas de mercadorias de supermercado (-1,5%).

Relativamente ao quarto trimestre de 2017, registaram-se acréscimos no volume de negócios: artigos de couro (+17,8%); artigos de comunicação (+17,7%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (+15,1%), porém, observando-se decréscimos em automóveis (-12,5%)e combustíveis para veículos a motor (-1,6%). No trimestre de referência o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho aumentou 8,3%, em termos trimestrais. Destacam-se os acréscimos substanciais no volume de vendas de: artigos de comunicação (+19,4%); artigos de couro (+14,6%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (+13,6%). Em contrapartida, observaram-se quedas no volume de vendas de automóveis (-13,1%) e combustíveis para veículos a motor (-3,8%).

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho para o segundo trimestre de 2018, 56,7% dos retalhistas prevêem a estabilização do volume de vendas, em termos anuais, 28,6% a diminuição e 14,7% o aumento. Por seu turno, para o segundo trimestre de 2018, 71,5% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 17,2% o aumento e 11,3% a diminuição. Além disso, para o segundo trimestre, a previsão de cerca de 55,3% é de que a situação de exploração estabilize, em relação ao primeiro trimestre, 32,7% dos retalhistas apontam para uma pior situação de exploração dos estabelecimentos, enquanto 12,0% pressupõem que melhore.