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Alexis Tam na Assembleia Mundial de Saúde

Representantes dos países atentos sobre a epidemia do ébola

O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam,nos dias 22 e 23 de Maio,continuou a liderar a delegação dos Serviços de Saúdenasreuniõesde trabalho daAssembleia Mundial de Saúde, auscultando as políticas de saúde pública de vários países, retirandoas suasexperiências para melhorar asacções governativasde Macaunestedomínio,de modo aassegurarmelhor a saúde física e mental dos residentes.

Naconferência “Eliminação da malária guiada pelo governo –compromisso para a concretização à cobertura universal de saúde”,organizada pela China,Austráliae outros países,avice-directorada Comissão Nacional de Saúde da China, Cui Li,disse quea malária assolou a Chinanosanos 50 do século passado, no entantonão houve nenhum caso registado de infecção local desta doençaem 2017,pelo quepartilhou asexperiênciasdo Paísnaeliminaçãodadoença. As medidasconsistem,primeiro,naconfirmação de estratégias claras de trabalho,como a realização derastreio eestudo para encontrarafonteda doença,criação deum sistema de notificação da epidemiaque abrange todo o Paíseestabelecimentodeum mecanismo deprevenção econtroloentre paísesque permitetrabalhar em conjunto comos países defronteira.A mesma responsávelafirmou que o Governo chinês desejareforçar acooperação naprevençãoe controloda doençacom a OrganizaçãoMundial deSaúde(OMS), oFundo Global de Luta Contra a SIDA, Tuberculose e Maláriae outros países,apoiando as estratégias deeliminaçãoda malária no mundo.

A maláriaé uma doença infecciosagravee fatal, sendo uma das principais causas de morte infantil de muitos países,pelo quemerece extremaatenção daOMS.Actualmente, há medicação paratratamento eficaz desta doença, porémodiagnóstico e tratamento precoce sãoparticularmenteimportantes paraasuacuracompleta.Anophelesé uma espécie de mosquito que não é comum em Macau, sendo também raras as fontes da sua reprodução, tais comolagoas, pântanos eriachos,daíque a malária não tem condições de propagaçãoem Macau e oriscode infecção desta doençaé baixo.

Naconferência “Prevenção e resposta na saúde pública”,ospaísesmembros e representantes de instituições debateram sobreos trabalhos no âmbito de emergências de saúde. Na mesma,foitambém reportadaa última situação donovo surto de ébolana República Democrática doCongo. Até ao dia 21 de Maio, foram registados 58 casos desta doença, 28delesconfirmadose registados27 mortos.

A OMS manifesta preocupaçãoem relação à propagação desta epidemia em áreas remotas daquele país a grandes cidades com população que atinge milhões. No relatório, o vice-director-geral da OMS, Peter Salama,referiuque foram detectados casos confirmados de ébola em Mbandaka, uma grande cidade localizada a noroeste da República Democrática doCongo.Dado que esta cidade funciona como uma centralintermodal que combina transportes marítimos, terrestres e aéreos daquele país, aumenta o risco dapropagaçãoda epidemiaàcapital, Quinxassa,e países vizinhos.

Foi dito também que a taxa de mortalidade causada pelo ébola atinge aos 50 a 90%.Actualmentea OMS está a desenvolver sinergias com os parceiros de cooperação para iniciar otrabalhoda vacinaçãocontra oébola a comunidades de alto risconas respectivasregiões.

Alexis Tam disse que a ligaçãoentrea República Democrática doCongoeMacau é pouca, no entanto os Serviços de Saúdejá inspeccionaramosportadores de passaporte daquele país,mantendo-seatentosà situação da epidemia.

Participaram também nasconferênciaso director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, o subdirector dos Serviços de Saúde e director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Kuok Cheong U, os assessores do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Warren Tai e Alvis Lo, o médico ajunto da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Pang Heong Keong e a chefe do Gabinete de Coordenação Técnicados Serviços de Saúde, Kwok Chau Sha.

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