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Estatísticas do sector das convenções e exposições referentes ao 1º trimestre de 2018


No primeiro trimestre de 2018 realizaram-se 328 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo, dos quais 314 eram reuniões e conferências, 10 exposições e 4 eventos de incentivo. O número de participantes e visitantes totalizou 278.000, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No primeiro trimestre o número de reuniões e conferências baixou 30, em termos anuais, devido à diminuição do número destes eventos (35), com um escalão inferior a 100 indivíduos. Por seu turno, nas reuniões e conferências estiveram 71.000 participantes, mais 31,5%, face ao mesmo trimestre de 2017. Destaca-se que nestes eventos, com o escalão de 200 ou mais indivíduos, o número de participantes (59.000) aumentou 46,3%. Realizaram-se 224 reuniões e conferências (-23, em termos anuais) com duração igual ou superior a 4 horas, nas quais estiveram 65.000 participantes (+48,1%). A duração média das reuniões e conferências foi de 1,5 dias, tendo diminuído ligeiramente 0,2 dias. A área utilizada total fixou-se em 551.000 m2, ou seja, subiu significativamente 104,2%.

No trimestre de referência as exposições foram totalmente organizadas por entidades não governamentais (+3, em termos anuais), nas quais estiveram 193.000 visitantes (+18,2%). A duração média das exposições foi de 3,6 dias (+0,6 dias, em termos anuais) e a área utilizada total situou-se em 23.000 m2 (+65,3%). Além disso, realizaram-se 4 eventos de incentivo (-11, em termos anuais), nos quais estiveram 14.000 participantes, tendo-se verificado um crescimento substancial de 205,3%. A duração média destes eventos foi de 2,6 dias (-0,7 dias, em termos anuais) e a área utilizada total fixou-se em 127.000 m2, tendo aumentado consideravelmente 704,7%.

De acordo com as informações recolhidas junto das entidades organizadoras das 10 exposições, no primeiro trimestre as receitas e despesas das exposições cifraram-se em 7,32 milhões e 7,95 milhões de Patacas, respectivamente. Refira-se que 78,0% das receitas eram provenientes do “aluguer das cabinas das exposições” e 21,9% dos “subsídios concedidos pelo Governo e por outras instituições”. As despesas foram efectuadas essencialmente em “publicidade, promoção e relações públicas” (34,1% do total) e em “serviços de produção, construção e decoração” (32,4%). No primeiro trimestre as exposições atraíram 349 expositores, dos quais 70,2% eram provenientes de Macau. Nestas exposições estiveram 8.208 visitantes profissionais, dos quais 71,4% eram de Macau. Após deduzir as despesas das receitas das exposições, registou um prejuízo de 0,63 milhões de Patacas, que foi superior ao do mesmo trimestre de 2017 (0,12 milhões de Patacas). Por seu turno, analisando a tendência de mercado do sector das exposições, verificou-se que depois de se deduzir os subsídios concedidos pelo Governo e por outras instituições (1,60 milhões de Patacas) e as despesas, das receitas deste sector no trimestre em análise, obteve-se um prejuízo de 2,23 milhões de Patacas, que foi superior ao registado no primeiro trimestre de 2017 (1,26 milhões de Patacas).

Segundo as informações recolhidas junto de 260 expositores entrevistados no primeiro trimestre, as receitas provenientes das “vendas de produtos” representaram 96,4% do total e as despesas foram efectuadas essencialmente em “rendas das cabinas” (62,3% do total). Quanto aos comentários dos expositores entrevistados que utilizaram os serviços prestados pelas empresas locais, a satisfação com a “organização” (79,9%) foi relativamente elevada, tendo aumentado 2,1 pontos percentuais, em termos trimestrais, porém, a satisfação com a “qualidade de serviços” (76,0%) desceu 1,8 pontos percentuais. Por seu turno, as percentagens dos expositores entrevistados satisfeitos com: as “competências linguísticas” (77,1%); o “profissionalismo” (74,5%) e a “eficiência e atitude” (74,4%) dos trabalhadores nas instalações das exposições diminuíram: 1,8; 3,9 e 3,4 pontos percentuais, respectivamente, em termos trimestrais. De entre os comentários, a percentagem dos expositores entrevistados satisfeitos com a “publicidade e promoção” (60,2%) era a mais baixa, apesar de ter aumentado 4,9 pontos percentuais, em termos trimestrais.



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