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Troca de ideias no Diálogo entre Executivos Financeiros Internacionais impulsiona o desenvolvimento de infra-estruturas

Realizou-se hoje (dia 7) o “Diálogo com Executivos Financeiros Internacionais: Mobilização de mais capitais privados para investimento em infra-estruturas”

Realizou-se no primeiro dia do 9.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, o “Diálogo com Executivos Financeiros Internacionais: Mobilização de mais capitais privados para investimento em infra-estruturas”, tendo o evento atraído a participação de representantes dos sectores financeiro, de infra-estruturas e das indústrias circundantes, provenientes de diversas partes do mundo, debatendo em conjunto temas quentes, tais como formas de atrair investimento de capitais privados para resolver o enorme défice financeiro para a construção de infra-estruturas internacionais, e como construir em conjunto um mecanismo de financiamento mais sólido para o investimento e financiamento de capitais privados, com vista a impulsionar o ritmo de desenvolvimento.

Para o presente fórum temático foram convidados como oradores, Luky Eko Wuryanto, Vice-Presidente e Director Administrativo do Banco Asiático de Desenvolvimento em Infraestrutura, Alexandre Meira da Rosa, Vice-Presidente de Países do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Xian Zhu, Vice-Presidente e CEO do New Development Bank, Denys Denya, Vice-Presidente Executivo do African Export-Import Bank, Lin Jingzhen, Vice-Presidente Executivo do Banco da China, Franz Dress-Gross, Director de Transporte e Prática Global de Desenvolvimento Digital do Banco Mundial e Richardo Jones, Director de Desenvolvimento de Negócios do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento. A sessão foi moderada por Julian Vella, Líder Regional da Ásia-Pacífico para a Prática de Infraestrutura Global da KPMG e Co-Responsável de Infra-estrutura da KPMG China.

Construir activamente um ambiente de investimento sólido

Luky Eko Wuryanto observou que a insuficiência de investimento em infra-estruturas poderá criar um grande obstáculo ao crescimento económico sustentável dos mercados emergentes e dos países economicamente mais desenvolvidos (EMDC). As ferrovias, estradas, portos, energia, telecomunicações, etc., são projectos de capital intensivo, sendo investimentos de longo prazo e com um retorno sobre o investimento frequentemente volátil. Devido à instabilidade da política, da fiscalização e do ambiente de mercado de alguns países, os capitais privados não estão interessados em participar na construção de infra-estruturas, pelo que Wuryanto considera que é necessário adoptar a política de distinção de diferentes tipos de projecto de infraestrutura sob a forma de gargalo: por exemplo, em relação aos projectos comercialmente viáveis, pode-se através do modelo de parceria público-privada (PPP) aumentar capitais privados. Relativamente aos projectos de grande benefício para a sociedade mas com retorno insuficiente, devem os governos proporcionar apoio através de financiamento público para efeitos de alavancagem, no sentido de atrair a participação do sector privado. Richard Jones reconheceu que as alterações de política e do ambiente são factores que o sector privado pondera ao participar em investimentos em infra-estruturas. Ao mesmo tempo que o ambiente de negócios internacional evolui, e as entidades governamentais proporcionam oportunidades de investimento para capitais privados, é necessário proteger esses capitais dos eventuais riscos de investimento.

Os bancos multilaterais de desenvolvimento podem servir como pontes para capitais

Diversos oradores mencionaram que, devido à falta de conhecimento dos investidores sobre as políticas, o ambiente de mercado e o conhecimento sobre o investimento, os bancos multilaterais de desenvolvimento desempenham um papel de grande relevância, apresentando sugestões aos capitais privados. Frans Dress-Gross apontou que os bancos multilaterais de desenvolvimento podem oferecer aos investidores mais opções de investimento e resolver os obstáculos e dificuldades que enfrentam, na óptica de investidor.

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