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Empresas Utilizam Vantagens de Macau Como Plataforma Sino-Lusófona para “Se Tornarem Globais”

Empresas assinam protocolos no “Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa – Lisboa – 2018”

O “Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa – Lisboa – 2018” realizou-se com sucesso entre os dias 21 e 22 de Junho no horário local. Durante o evento foram assinados 24 protocolos e memorandos, dentro os quais 21 acordos envolvem o governo e empresas macaenses. As empresas que chegaram a acordos com Países de Língua Portuguesa expressaram que obtiveram resultados frutíferos nesta viagem e que reconhecem as vantagens do posicionamento definido de Macau como plataforma sino-lusófona, as quais auxiliam as empresas a “se tornar globais” e a chegarem a acordos com os países lusófonos.

O Sr. Lao, empresário macaense, afirmou que teve dois frutos resultantes da sua participação neste encontro. O primeiro foi chegar a acordos com empresas portuguesas em áreas tecnológicas, como tratamento e análise de dados massivos e cidades inteligentes, entre outros, e o segundo foi conhecer a abertura suficiente do planejamento geral da União Europeia, da qual Portugal é membro estado, que permite a partilha dos recursos gerais através desta cooperação.

O Sr. Lao afirmou que a sua empresa é uma empresa tecnológica local de Macau e que impulsionar a cooperação com os países lusófonos através da iniciativa “Faixa e Rota” do nosso país com o apoio oferecido pelas vantagens de Macau como plataforma sino-lusófona é actualmente um dos planos importantes de desenvolvimento dos negócios da empresa. Referiu que a primeira fase do plano enfatiza a continuação de impulsionar o projecto financeiro que já começou a ser concretizado no Brasil, irradiando através deste país, assim, os negócios para os países da América do Sul e que a fase seguinte do plano será a iniciação do projecto de cooperações com empresas portuguesas e a exploração dos negócios nos países da União Europeia com apoios de Portugal. Acrescentou que em relação aos outros países lusófonos, no passado já realizou vários intercâmbios e comunicações e que a empresa também irá estudar a cooperação com os países lusófonos em alguns projectos bem sucedidos em Macau, tecnologias essenciais na área da ciência e tecnologia, modelos de negócios, inovações tecnológicas de ponta, entre outros, através de Macau, que desempenha as funções da plataforma sino-lusófona, “saindo” para o exterior.

O Sr. Lao considerou que as funções e funcionalidades da plataforma sino-lusófona concedidas a Macau pelo Governo Central são bastante específicas e que as funções são óbvias. Destacou que a empresa já beneficiou do posicionamento de Macau como plataforma sino-lusófona, por isso, apesar da empresa ter estabelecido negócios na Europa há 10 anos, actualmente encarrega claramente os negócios dos países lusófonos à empresa em Macau de proceder à promoção. Apontou que expandir o mercado dos Países de Língua Portuguesa através de Macau oferece três vantagens: vantagem cultural, vantagem de profissionais bilíngues em chinês e português bem como vantagem de partilha de recursos para cooperações industriais.

Outro empresário macaense, o Sr. Chau, expressou a sua honra em, neste “Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa – Lisboa – 2018”, poder dar as mãos às empresas da China continental e entrar em Cabo Verde para explorar localmente um centro internacional de computação em nuvem. Acrescentou que, para além disso, este ano é o 15.º aniversário do estabelecimento do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), o que tem um significado especial.

O Sr. Chau apontou que com a sua participação no evento organizado pelo IPIM em 2016 e após a sua visita de prospecção em Cabo Verde, descobriu que os recursos de electricidade de Cabo Verbo são muito ricos mas, devido às restrições na tecnologia de saída, não pode ter uma melhor saída e armazenamento. Por essa razão, acredita que o serviço de computação em nuvem pode auxiliar o país a resolver este problema, acelerando a construção de cidades inteligentes locais. Destacou que para além desse projecto de cooperação, também está interessado em estabelecer um programa de formação de profissionais locais das respectivas tecnologias, desenvolvendo uma cooperação aprofundada.

Ele afirmou que a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa irá continuar, com a iniciativa “Faixa e Rota” do nosso país, a aprofundar-se e que os seus modelos continuarão a ser renovados. Disse que para além da exportação de produtos, haverá também a exportação de serviços e tecnologias. Dentre os países lusófonos, o Sr. Zhou considerou que Cabo Verde, sendo um país da África ocidental, possui uma localização geograficamente favorável e um potencial de mercado enorme.

Além disso, o Sr. Wang, empresário da China continental, apontou que foi a primeira vez que explorou o mercado dos países lusófonos em conjunto com as empresas macaenses. Destacou que tomar a decisão para essa cooperação é, não só acreditar na capacidade das empresas parceiras, mas também tomar como base as vantagens de Macau como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Acredita que esta cooperação não só permite dominar a tendência de desenvolvimento de inteligentização global, mas ao mesmo tempo também é benéfico para aumentar a competitividade de Macau na área tecnológica. Ele admitiu francamente que também está interessado em explorar o mercado de outros países lusófonos. Adicionalmente, o Sr. Wang destacou que foi a primeira vez que participou no Encontro e considerou que, para além do local principal do Encontro, as bolsas de contacto no local podem fornecer um óptimo segmento de interactividade para as empresas. Ele exprimiu a sua esperança que no futuro sejam aumentados os intercâmbios em áreas profissionais e acredita que pode aumentar ainda mais as colheitas das empresas.

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