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O Fundo das Indústrias Culturais divulgou a situação de trabalhos no primeiro semestre deste ano

O Fundo das Indústrias Culturais divulgou a situação de trabalhos no primeiro semestre deste ano.

O Fundo das Indústrias Culturais (FIC) realizou hoje (dia 31) um lanche - convívio com os órgãos da comunicação social, a fim de apresentar a situação de trabalhos no primeiro semestre de 2018.

Em 2018, registou-se um aumento do número de candidaturas a apoio financeiro na modalidade de empréstimo sem juros de projectos culturais e criativos. No primeiro semestre, o FIC aprovou 15 projectos a prestação de apoio financeiro, no valor total de 33 milhões. A percentagem dos projectos de empréstimo sem juros obteve um notável aumento, tendo atingido 25 milhões, enquanto o valor de subsídio a fundo perdido foi de 8 milhões, e conduziu ao investimento de 120 milhões nos projectos comerciais. Os projectos financiados pertencem, principalmente, aos sectores profissionais de moda/vestuário, música e dança e programas e jogos.

Quanto aos trabalhos de fiscalização dos projectos, no primeiro semestre de 2018, o FIC recebeu 34 relatórios. Os projectos beneficiários foram executados em conformidade com os planos previstos, com o valor total de investimento efectivo de 123 milhões, dos quais, 102 milhões são do fundo das próprias empresas (incluindo o valor de cerca de 30 milhões na modalidade de apoio de empréstimo sem juros, fornecido pelo FIC e a ser devolvido), ocupando 83% do valor total de investimento. O valor total do subsídio a fundo perdido fornecido pelo FIC foi de 21 milhões, ocupando 17% do valor total de investimento. Os 34 projectos comerciais criaram no total 700 postos de emprego, na sua maioria, da área de produção de multimédia.

Relativamente à devolução das prestações de empréstimo sem juros, a maioria das prestações foram devolvidas atempadamente. No primeiro semestre de 2018, o valor das prestações de empréstimo sem juros a serem devolvidas foi cerca de 5,4 milhões, das quais, 4,5 milhões foram devolvidas ou reembosadas pela hipoteca, havendo alguns pedidos de adiamento no prazo de devolução, no valor de 850 mil, devido à dificuldade na disponibilidade de capital de giro. Para assegurar a utilização apropriada do erário público, o FIC fixou normas para a apreciação e aprovação de empréstimo e fiscalização de devolução de prestações das empresas.

O desenvolvimento dos projectos comerciais financiados pelo FIC está no bom caminho, tido alguns projectos bons resultados, tais como os projectos da área de design que vendem os seus produtos no exterior e online, e foram distinguidos com prémios internacionais de design; empresa de fotografia que obteve reconhecimento internacional e fornece tecnologia profissional; empresas de mídia que fornecem serviços de produção de mídia aos clientes dos hotéis temáticos e parques temáticos; projecto da área de nova mídia que desenvolve actividades em Hong Kong e na Malásia. As plataformas de serviço, para além de proporcionar atelieres, prestam ainda serviços de assistência à formação profissional das empresas, auxílio à participação em exposições no exterior e à intermediação de empresas para a cooperação comercial de várias espécies.

O “Programa Específico de Apoio Financeiro para a Criatividade Cultural nos Bairros Comunitários”, lançado pelo FIC, para o período de Abril a Setembro, está ainda a receber candidaturas. Segundo os planos recebidos, os candidatos são provenientes, principalmente, do sector de restauração, ou de comércios a retalho relacionados com a produção alimentar; as lojas candidatas variam entre 10 a 20 anos de funcionamento, ou até mais de 50 anos. Muitas são micro, pequenas e médias empresas cujos números de empregados variam entre 5 a 30. Os motivos do requerimento de melhoramento das lojas candidatas também são variantes, como por exemplo, a segunda geração espera utilizar o empacotamento cultural e criativo para transmitir da melhor forma as histórias e o espírito das lojas; sofrendo da calamidade do tufão, esperam unificar as imagens das marcas de produtos, utilizar os meios promocionais diversificados para uma melhor partida; ou esperam acrescentar o número e tipo de produtos para a exploração em novos mercados. O FIC irá dar continuidade à intermediação das equipas de criatividade cultural para a cultivação das histórias das lojas caracterizadas e a utilização dos meios culturais e criativos para mais oportunidades de negócios.

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