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Estimativas do produto interno bruto (PIB) referente ao 2º trimestre de 2018


No segundo trimestre de 2018 o Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento homólogo de 6,0% em termos reais, visto que as exportações de serviços e a despesa de consumo privado subiram estavelmente. O crescimento económico do segundo trimestre foi inferior ao registado no trimestre anterior (+9,2%), sobretudo devido ao estreitamento do aumento das exportações de serviços e à diminuição acentuada do investimento. A procura externa manteve-se ascendente, com um acréscimo anual de 13,0% nas exportações de serviços, com destaque para +13,7% nas exportações de serviços do jogo e +13,0% nas exportações de outros serviços turísticos, tendo as exportações de bens subido 30,0%. A procura interna desceu tenuemente, arrastada essencialmente por uma contracção anual de 11,9% no investimento. A despesa de consumo privado e a despesa de consumo final do governo aumentaram 5,3% e 5,1%, respectivamente, enquanto as importações de bens subiram 10,0%. Por seu turno, o deflactor implícito do PIB, que mede a variação global de preços, registou um crescimento anual de 3,5%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

A despesa de consumo privado cresceu estavelmente. A situação favorável do emprego, com subidas do número total de empregados e do rendimento do emprego, impulsionou um aumento homólogo de 5,3% na despesa de consumo privado, percentagem superior à registada no primeiro trimestre (+4,8%). Aumentou também a despesa de consumo final das famílias: 4,9% no mercado local e 3,3% no exterior.

A despesa de consumo final do governo subiu 5,1% em termos anuais, percentagem superior à registada no primeiro trimestre (+2,2%). Realçam-se os acréscimos de 3,3% nas remunerações dos empregados e de 8,8% nas aquisições líquidas de bens e serviços.

O investimento privado diminuiu,com agravamento dodecréscimo do investimento global em activos fixos. O investimento global em activos fixos desceu 11,9% em termos anuais, ou seja, uma queda muito acentuada em comparação com a registada no trimestre precedente (-1,9%). Quanto ao investimento do sector privado, o investimento em activos fixos do sector privado desceu substancialmente 18,9%, dada a conclusão sucessiva das obras de grandes empreendimentos turísticos e de entretenimento, bem como de edifícios residenciais. Salienta-se o recuo de 22,0% no investimento em construção, tendo contudo crescido 7,4% o investimento em equipamento. No que concerne ao investimento do sector público, o enorme investimento em diversos projectos de infra-estrutura impulsionou um crescimento anual de 28,9% no investimento em activos fixos do sector público, realçando-se os aumentos de 21,8% em obras públicas e de 154,7% em equipamento.

O comércio externo de mercadorias cresceu incessantemente. A procura global manteve-se ascendente, destacando-se os aumentos anuais de 30,0% nas exportações de bens e de 10,0% nas importações de bens, superiores respectivamente aos 12,8% e 7,0% do primeiro trimestre.

As exportações de serviços continuaram a ser a principal força motriz do crescimento económico, apesar da contracção da subida. As exportações de serviços estreitaram-se de +16,0% no trimestre anterior para +13,0% no trimestre de referência, observando-se aumentos de 13,7% nas exportações de serviços do jogo e de 13,0% nas exportações de outros serviços turísticos. Por seu turno, as importações de serviços registaram um aumento de 19,3%, significativamente mais baixo do queo verificado no trimestre anterior (+34,2%).

No primeiro semestre de 2018 a economia de Macau registou um crescimento homólogo de 7,6%, em termos reais. Quanto aos principais componentes das despesas do PIB, registaram-se subidas anuais de 5,1% na despesa de consumo privado e de 3,7%, na despesa de consumo final do governo, embora tenha descido 7,1% o investimento. Observaram-se aumentos de 20,3% nas exportações de bens e de 8,5% nas importações de bens, assim como um acréscimo de 14,5% nas exportações de serviços. Salienta-se que as exportações de serviços do jogo e as exportações de outros serviços turísticos aumentaram 15,1% e 16,3%, respectivamente. Entretanto, as importações de serviços subiram 26,5%.



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