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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 2º trimestre de 2018


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações referentes ao segundo trimestre de 2018, efectuado junto dos estabelecimentos do “comércio por grosso e a retalho”, dos “transportes, armazenagem e comunicações”, das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”. Excluíram-se do objecto estatístico deste inquérito os trabalhadores por conta própria.

No fim do segundo trimestre de 2018 encontravam-se ao serviço 61.288 trabalhadores no “comércio por grosso e a retalho”, isto é, mais 2,2% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2017, realçando-se que 37.886 trabalhavam no “comércio a retalho”. Em Junho de 2018 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo do “comércio por grosso e a retalho” cifrou-se em 13.370 Patacas, correspondendo a um acréscimo de 2,5%, em termos anuais.

Os “transportes, armazenagem e comunicações” tinham ao seu serviço 11.251 trabalhadores, ou seja, menos 2,5%, em termos anuais. Em Junho de 2018 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo fixou-se em 21.260 Patacas, tendo crescido 3,9%, em termos anuais.

Nas “actividades de segurança” existiam 11.513 trabalhadores ao serviço, tendo-se registado uma subida de 7,0%, em termos anuais. A remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2018 foi de 12.810 Patacas, isto é, menos 1,2%, em termos anuais.

As “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” empregavam 862 trabalhadores, ou seja, menos 0,5%, em termos anuais. Os trabalhadores a tempo completo tiveram uma remuneração média de 18.420 Patacas em Junho de 2018, equivalendo a uma subida de 1,5%, em termos anuais.

No fim do trimestre de referência havia 2.444 vagas no “comércio a retalho”, ou seja, mais 387 vagas, em termos anuais. Existiam ainda 714 vagas nos “transportes, armazenagem e comunicações” e 1.139 no “comércio por grosso”, tendo-se registado decréscimos de 62 e 40 vagas, respectivamente, em termos anuais.

Em relação aos requisitos de recrutamento, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral era exigido nas vagas das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” (88,0%), dos “transportes, armazenagem e comunicações” (45,3%) e do “comércio por grosso e a retalho” (41,1%). Quanto aos conhecimentos linguísticos, o domínio do mandarim (em 80,1% dos postos vagos) e do inglês (em 49,3% das vagas) era requerido no “comércio a retalho”. Nas “actividades de segurança” o domínio do mandarim era exigido em 41,3% dos postos vagos e o do inglês em 66,3% das vagas.

Durante o trimestre em análise, no “comércio a retalho” a taxa de vagas (7,7%) subiu 1,4 pontos percentuais, em termos anuais, enquanto a taxa de rotatividade de trabalhadores (4,8%) desceu 1,5 pontos percentuais, indicando um aumento da procura de mão-de-obra neste ramo de actividade económica. Nos “transportes, armazenagem e comunicações” a taxa de vagas (6,4%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (5,0%) diminuíram 0,4 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, enquanto a taxa de recrutamento de trabalhadores (7,9%) aumentou 2,9 pontos percentuais. Estes indicadores reflectem que foram preenchidas algumas vagas neste ramo de actividade económica.

Quanto à formação profissional, nos ramos de actividade económica inquiridos no trimestre de referência, 14.409 participantes frequentaram 1.347 cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos (isto é, cursos organizados pelos estabelecimentos ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos estabelecimentos). Destaca-se que 51,0% e 25,0% dos estabelecimentos das “actividades de segurança” e das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos” forneceram formação aos seus trabalhadores, respectivamente. O “comércio por grosso e a retalho” teve o maior número de formandos (8.151), os quais assistiram a 1.000 cursos de formação profissional. Em relação ao tipo de cursos, 47,8% dos formandos das “actividades de segurança” e 38,0% dos formandos do “comércio por grosso e a retalho” frequentaram os cursos de comércio e gestão. No que concerne ao pagamento dos cursos, os encargos de mais de 80% dos participantes dos ramos de actividade económica inquiridos, com excepção das “actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos”, foram pagos pelos estabelecimentos.



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