Saltar da navegação

Galgo do Canídromo faleceu por meio humanitário devido a doença


O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) tem vindo a acompanhar e tratar um galgo com nove anos de idade no Canídromo que sofria de angiossarcoma esplénica. Devido à ruptura da sua angiossarcoma, deu-se uma grave hemorragia e transferência do tumor. Tendo em consideração o bem-estar do animal, o veterinário do Instituto decidiu colocar um fim à vida do galgo por meio humanitário hoje (30 de Agosto) e a empresa Yat Yuen já foi devidamente notificada.

Devido ao mau estado de saúde do galgo, o veterinário observou que a sua barriga estava inchada de forma anormal. O galgo foi encaminhado imediatamente para o Canil Municipal de Macau para tratamento. Após a examinação do respectivo galgo, verificou-se que este estava a sofrer de anemia e hemoperitoneu, sendo de seguida sujeito a cuidados de emergência e a uma laparotomia exploradora. O veterinário verificou que a angiossarcoma esplénica do galgo sofreu uma ruptura, causando um grande sangramento e que o seu tumor já se havia transferido para o omento maior e mesentério. Após a avaliação do veterinário do Instituto, previu-se que o tratamento do galgo não fosse satisfatório. Portanto, tendo em consideração o bem-estar do animal e para evitar sofrimento desnecessário, o veterinário colocou um fim à vida do galgo doente por meio humanitário hoje (30 de Agosto).

O angiossarcoma é um tumor derivado de células endotélio vasculares, mais vistos nos baços de cães de grande porte com idades compreendidas entre 8 a 10 anos, principalmente de característica maligna, com desenvolvimento rápido e alta possibilidade de transferência. Para os cães que sofrem de angiossarcoma de baço, os sintomas clínicos não são óbvios, manifestando-se principalmente com a fraqueza, perda de apetite, anemia, distensão abdominal, entre outros. Em alguns casos apenas se descobre o angiossarcoma após a ruptura espontânea do tumor, causando hemorragia, choque ou falecimento do animal. De modo geral, os cães que sofrem essa doença necessitam de receber tratamentos médicos muito agressivos, nomeadamente, intervenção cirúrgica relativa à remoção total dos seus baços, complementada com quimioterapia. No entanto, a probabilidade de recuperação desses cães não será muito alta.

Actualmente, no Canídromo, mais de 30 galgos continuam a receber diversos tratamentos médicos, sendo que a maioria desses cães está em situação estável. O IACM continuará a monitorizar o seu estado de saúde e a fornecer tratamentos adequados e atempados, assegurando que se obtenham cuidados apropriados e os respectivos trabalhos estejam em conformidade com a Lei de Protecção dos Animais.