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Entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau beneficia a economia local


O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, afirmou, hoje (18 de Outubro), que a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau trará benefícios para o sector de convenções e exposições, comércio, e economia no geral, e aconselha a sociedade e os diversos sectores a aproveitarem esta oportunidade. Garantiu que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) acompanhará com atenção as mudanças económicas e políticas externas, a fim de Macau se preparar com eficácia para a próxima fase de desenvolvimento.

Ao falar à comunicação social depois de assistir às actividades que decorrem no âmbito da XXIII edição da Feira Internacional de Macau (MIF) e da Exposição de Serviços e Produtos dos Países de Língua Portuguesa 2018 (PLPEX 2018), Lionel Leong salientou os efeitos positivos da entrada em funcionamento da Ponte às Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, projecto a ser lançado em breve, nomeadamente permitir que Macau possa integrar melhor a Grande Baía. Destacou que mesmo o fluxo de pessoas e o sector de logística terão facilidades na passagem alfandegária, bem como os sectores de convenções e exposições, comércio, como também o próprio desenvolvimento da economia no geral beneficiarão, prevendo-se que as economias das três regiões apresentarão maior eficiência.

O mesmo responsável apontou ainda que o Governo da RAEM incentiva a sociedade e os sectores a aproveitarem bem e prepararem-se para as oportunidades da Ponte. Considera que os planos de desenvolvimento de todas as regiões trazem oportunidades e desafios, pelo que o governo continuará a divulgar informações através de vários meios, permitindo que as empresas tenham acesso às informações mais actualizadas e, assim, tenham maior capacidade de enfrentarem os desafios.

A par disso, Lionel Leong sublinhou que o governo estará atento às influências das oscilações nas taxas de câmbio de Renminbi, receitas do jogo e consumo de turistas, bem como às influências que as políticas monetárias de várias regiões poderão ter em Macau. Avançou que, até ao momento, as alterações económicas não registaram grandes problemas em Macau.

O secretário indicou ainda que as previsões económicas para o segundo semestre deste ano e para o próximo ano são de uma economia estável, mas com possíveis mudanças, lembrando que a Bolsa e a taxa de câmbio do Renminbi, são afectados por factores de políticas externas, situação que poderá servir para medir a capacidade de resposta do governo, em transformar influências em oportunidades. Garantiu que a RAEM se vai preparar convenientemente para a próxima fase de desenvolvimento, incluindo aumentar a construção de infra-estruturas e instalações cívicas, bem como impulsionar a conclusão de vários projectos de investimento, para reforçar a flexibilidade e capacidade de competitividade da cidade.

Por último, ao ser questionado se a não exploração do sector de jogo na Província de Hainão irá afectar os critérios do novo concurso de concessão para a exploração de jogo, o secretário explicou que, relativamente ao novo concurso, o governo insiste em dois princípios: 1) deve ser vantajoso para Macau prosseguir o desenvolvimento de Centro Mundial de Turismo e Lazer; 2) deverá ter competitividade internacional. Prometeu que o governo acompanhará com atenção o desenvolvimento de várias regiões, ponderando os factores de concurso, e acredita que a decisão de cada região em matéria de exploração de jogo tem como referência a sua situação real, e não diminuirá a competitividade internacional do sector local. No entanto, o sector deve elevar continuamente a sua competitividade.



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