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Os expositores estão satisfeitos com os resultados das feiras diversificadas

O “Pavilhão de Experimentação do Comércio Electrónico Sino-Lusófona” atraiu bastantes empresários e visitantes

A “23.ª Feira Internacional de Macau”(23.ª MIF) e a “Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa 2018 (Macau)” (2018 PLPEX) foram concluídas com sucesso hoje (dia 20). Sob o efeito sinérgico das duas exposições, foi prestada aos expositores e empresários participantes uma plataforma multi-industrial, através da qual bastantes empresas tiveram uma colheita proveitosa.

As empresas do “País Parceiro” e da “Província Parceira” concordaram com o efeito de plataforma das duas exposições

Ângela Ismael, uma expositora do “Pavilhão Temático de Moçambique”, que é “País Parceiro” da MIF, disse que, durante os três dias da exposição, os expositores de vários países e regiões mostraram grande interesse nos minerais, nos sacos de pano e no calçado artesanais, bem como no caju, nos frutos secos e em outros produtos alimentares, tendo a expositora alcançado, inclusive, uma série de intenções de cooperação. Ângela Ismael acrescentou ainda que esta plataforma de exposição ajudou a sua empresa a contactar com as empresas do Interior da China, de Macau e de outros países ou regiões, tendo proporcionado um apoio significativo às empresas na expansão de oportunidades de negócios e desempenhado uma função de ligação entre as empresas de todo o mundo. O Sr. Huang, que se dedica a produtos cerâmicos, expostos no “Pavilhão Temático da Província de Fujian”, “Província Parceira” desta MIF, disse que esta foi a primeira vez em que participou na MIF em Macau, que ele considera ser a feira principal para expandir o seu mercado no exterior. Durante a exposição de três dias, o Sr. Huang e o seu colega não apenas expuseram esculturas de cerâmica, mas também esculpiram (à mão) produtos de cerâmica in loco, que atraíram muitos empresários nacionais e estrangeiros que chegaram a consultar informações sobre encomendas em massa. O Sr. Huang concordou ainda que a MIF é uma boa plataforma para ajudar as empresas a expandirem o seu mercado internacional na área de trocas comerciais, promovendo, assim, os produtos culturais criativos chineses para o mundo.

As áreas de exposição com características próprias reúnem oportunidades de investimento
A “Zona de Exposição dos Jovens Empreendedores”, recém-criada na MIF deste ano, convidou vários jovens empreendedores. A Sra. Ho, que se dedica ao sector da arte, obteve resultados positivos na exposição, que satisfez as suas expectativas de divulgação. Todos os dias, vieram cerca de 50 a 100 participantes consultá-la, manifestando o interesse e a intenção de cooperar. A Sra. Ho disse que a sua empresa irá dar seguimento às negociações com os interessados e aumentará os esforços de promoção nas escolas de Macau. O Sr. Ung, que trabalha na indústria de restauração, recebeu, nesta MIF, dezenas de participantes que consultaram o seu projecto de caixa registadora inteligente; alguns dos interessados estão a negociar uma cooperação.

O “Pavilhão de Serviços Financeiros com Características Próprias”, também criado pela primeira vez na MIF, demonstrou o potencial do desenvolvimento desses serviços. O Sr. Lai, representante de uma instituição financeira, participou na MIF pela segunda vez e afirmou que cerca de 100 participantes mostraram interesse na sua exposição. O Sr. Lai concordou com o resultado positivo da exposição na promoção dos seus negócios e, por isso, irá continuar a participar na MIF no futuro. A Sra. Lam, outra representante no sector financeiro, disse que o seu objectivo, desta vez, era promover máquinas POS inteligentes. A exposição de três dias foi concluída com resultados frutíferos, ajudando-a a trazer a atenção de dezenas de pessoas que a consultaram.

Na "Zona de Exposição do Distrito Congjiang, Província de Guizhou", o Sr. Zhang, um dos expositores da região, trouxe consigo arroz orgânico e outros produtos agrícolas produzidos pela empresa. O arroz foi muito popular e foi tudo vendido dentro dos três dias da exposição. Ele esperava que mais pessoas de todo o mundo pudessem conhecer os produtos agrícolas de qualidade do Distrito através desta plataforma de exposição, e esperava, também, encontrar parceiros de cooperação em Macau e no Interior da China. Actualmente, o Sr. Zhang está a negociar aprofundadamente intenções de cooperação com quatro empresas. Outro expositor, o Sr. Li, exibiu artesanato de prata na exposição e vendeu produtos em grande quantidade. Ele esperava que a plataforma pudesse atrair um número crescente de pessoas que prestassem atenção a essa herança cultural intangível.

O comércio electrónico transfronteiriço do Pavilhão de Novo Modelo de Venda a Retalho atraiu atenção

Foi estabelecido, pela primeira vez, o “Pavilhão de Experimentação do Comércio Electrónico Sino-Lusófona” e foi realizado o “Workshop de Comércio Electrónico Transfronteiriço dos Produtos dos Países de Língua Portuguesa”, para divulgar e apresentar aos comerciantes o “Comércio Electrónico Transfronteiriço + Novo Modelo de Venda a Retalho”, bem como ajudar as empresas lusófonas a entrar no mercado do Interior da China mediante a plataforma online. O Sr. Ma, responsável do Pavilhão, considerou o resultado destes três dias satisfatório. Houve mais de 100 empresas que vieram experimentar e conhecer os detalhes de funcionamento do comércio electrónico transfronteiriço, e, entre elas, muitas mostraram interesse em obter cooperação no contexto do comércio electrónico transfronteiriço dos produtos alimentares dos PLP. O Sr. Daniel Martins, expositor vindo de Portugal, disse conseguir ter mais conhecimento sobre o modo de funcionamento do comércio electrónico transfronteiriço através de visitas e de experiência in loco, e disse também estar interessado em conhecer, de forma profunda, a sua operação desse comércio, porque está certo de que a sua empresa vai beneficiar deste novo modelo de venda a retalho para entrar no mercado do Interior da China.

A Sra. Wang, que se dedica aos assuntos legais, obteve resultados significativos com a participação na PLPEX. Dezenas de expositores dos PLP manifestaram interesse em obter cooperação, com a expectativa de os produtos lusófonos poderem entrar no mercado do Interior da China mais facilmente através da ajuda de conselheiros jurídicos continentais. A Sra. Wang espera que a PLPEX expanda a sua dimensão e acrescente mais elementos na exposição, no sentido de desempenhar melhor o seu papel de plataforma para o intercâmbio económico e comercial.

Visitas guiadas para explorar o ambiente económico da região da Grande Baía

Durante o período da exposição, de modo a desenvolver as potencialidades de Macau e de construir, em conjunto, a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, bem como de promover um desenvolvimento económico moderado e diversificado de Macau e alargar os efeitos da exposição, foram organizadas visitas guiadas dos empresários nacionais e estrangeiros ao Centro de Incubação de Negócios para os Jovens e ao Centro de Incubação de Marcas de Macau. Um dos visitantes, Sr. Ye, que se dedica à economia e comércio na Malásia, disse que através da participação nessa actividade, pôde conhecer melhor o desenvolvimento dos jovens empresários de Macau e saber como estabelecer uma imagem de marca, de forma a que ele próprio se pudesse preparar para negócios futuros em Macau. Adicionalmente, durante o dia de amanhã (dia 21), os empresários dos países lusófonos e de Macau serão convidados a visitar a várias cidades da Região da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, incluindo Shenzhen e Zhongshan, para que possam ter um melhor conhecimento das oportunidades de desenvolvimento da região.

A fim de aproveitar a exposição para promover a economia dos bairros comunitários de Macau, mais de 100 visitantes e expositores foram convidados para visitar, consumir e experimentar nas Zona Norte, Zona Sul e Central e Zona das Ilhas. O Sr. Zheng, que está envolvido com o sector da arte em Zhuhai, expressou que este tour abrangente proporcionou uma perspectiva diferente de Macau, tendo ele próprio ganhado uma melhor compreensão do destaque de Macau como plataforma Sino-lusófona, para além de ter entrado em contacto com as respectivas empresas e explorado oportunidades de negócio.

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