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Resultados do inquérito ao comércio por grosso e a retalho referente a 2017


Em 2017 existiam em actividade 15.062 estabelecimentos do comércio por grosso e a retalho, arrendatários nos mercados municipais e vendedores de rua com lugar fixo, isto é, mais 596, face a 2016. O pessoal ao serviço era composto por 69.684 trabalhadores (+2,7%, em termos anuais), 83,5% dos quais eram remunerados. As receitas deste ramo de actividade económica cifraram-se em 122,07 mil milhões de Patacas em 2017, tendo subido 10,7%, em termos anuais. As despesas totalizaram 108,93 mil milhões de Patacas (+8,6%, em termos anuais), destacando-se que as despesas de exploração, as despesas com pessoal, bem como as compras de mercadorias e comissões pagas aumentaram 10,2%, 9,7% e 8,1%, respectivamente. O excedente bruto deste ramo foi de 11,75 mil milhões de Patacas, mais 24,0%, em termos anuais. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do ramo de actividade económica, alcançou 22,17 mil milhões de Patacas, tendo crescido 16,8%, em termos anuais. A formação bruta de capital fixo atingiu 1,94 mil milhões de Patacas, menos 24,5% em termos anuais, devido ao número de obras de renovação de grande dimensão dos estabelecimentos do comércio a retalho ter diminuído face ao de 2016, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No ano de referência encontravam-se em actividade 5.462 estabelecimentos do comércio por grosso, mais 441, em relação a 2016. As receitas deste ramo de actividade económica fixaram-se em 44,78 mil milhões de Patacas (+8,6%, em termos anuais), salientando-se que as receitas dos agentes do comércio por grosso (2,13 mil milhões de Patacas) aumentaram significativamente 89,5%, enquanto que as receitas do comércio por grosso de produtos alimentares (11,78 mil milhões de Patacas) e as do comércio por grosso de combustíveis (9,78 mil milhões de Patacas) subiram 6,8% e 10,7%, respectivamente. Contudo, registou-se um decréscimo de 13,3% nas receitas do comércio por grosso de máquinas e de equipamentos (6,17 mil milhões de Patacas). As despesas do comércio por grosso totalizaram 39,99 mil milhões de Patacas (+5,7%, em termos anuais), observando-se que as despesas de exploração atingiram 3,78 mil milhões de Patacas, tendo subido acentuadamente 21,4%. O excedente bruto alcançou 4,77 mil milhões de Patacas, mais 35,5%, em termos anuais e o valor acrescentado bruto foi de 7,66 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 22,6%. Todavia, a formação bruta de capital fixo cifrou-se em 554 milhões de Patacas, menos 8,6%, em termos anuais.

Existiam 7.017 estabelecimentos do comércio a retalho, mais 209, relativamente a 2016. As receitas deste ramo de actividade económica (70,22 mil milhões de Patacas) voltaram a crescer em 2017, isto é, +12,4% face a 2016, graças ao aumento do número de visitantes entrados e suas despesas. Destaca-se que as receitas do comércio a retalho: de relógios e de artigos de ourivesaria (16,42 mil milhões de Patacas); de armazéns e quinquilharias (10,91 mil milhões de Patacas) e de artigos de couro (8,04 mil milhões de Patacas) cresceram 16,6%, 22,6% e 19,8%, respectivamente. No entanto, as receitas do comércio a retalho de electrodomésticos (1,83 mil milhões de Patacas) diminuíram 10,9%. As despesas do comércio a retalho cifraram-se em 62,63 mil milhões de Patacas (+10,6%, em termos anuais), verificando-se que as compras de mercadorias e comissões pagas (41,83 mil milhões de Patacas), as despesas de exploração (13,94 mil milhões de Patacas) e as despesas com pessoal (6,86 mil milhões de Patacas) aumentaram 11,8%, 7,0% e 10,8%, respectivamente. Em 2017 o excedente bruto correspondeu a 6,27 mil milhões de Patacas, mais 15,9%, em termos anuais e o valor acrescentado bruto alcançou 13,12 mil milhões de Patacas, tendo subido 13,2%. Por seu turno, a formação bruta de capital fixo do comércio a retalho foi de 1,35 mil milhões de Patacas, tendo baixado substancialmente 30,2%, em termos anuais, em virtude da diminuição do número de obras de renovação de grande dimensão.

Havia 1.007 estabelecimentos do comércio de veículos automóveis e seus combustíveis, mais 12, face a 2016. As receitas deste ramo de actividade económica cifraram-se em 5,47 mil milhões de Patacas, tendo subido 8,8%, em termos anuais, dado que o número de vendas de veículos automóveis voltou a aumentar e que após a catástrofe do tufão ocorrido em 23 de Agosto a procura de reparação e manutenção de veículos cresceu. As despesas fixaram-se em 5,03 mil milhões de Patacas (+11,7%, em termos anuais), salientando-se que as compras de mercadorias e comissões pagas (3,83 mil milhões de Patacas), as despesas com pessoal (630 milhões de Patacas) e as despesas de exploração (569 milhões de Patacas) aumentaram 9,2%, 16,6% e 25,2%, respectivamente. O excedente bruto atingiu 395 milhões de Patacas, tendo aumentado significativamente 24,5%, em termos anuais, devido principalmente aos excedentes brutos do comércio de veículos automóveis (90 milhões de Patacas) e da manutenção e reparação de veículos automóveis (83 milhões de Patacas) terem crescido substancialmente 138,6% e 103,4%, respectivamente. O valor acrescentado bruto do comércio de veículos automóveis e seus combustíveis alcançou 1,02 mil milhões de Patacas, mais 19,5%, em termos anuais e a formação bruta de capital fixo foi de 32 milhões de Patacas, tendo subido 35,1%.

O número de arrendatários nos mercados municipais e vendedores de rua com lugar fixo totalizou 1.576. No ano em análise as receitas cifraram-se em 1,60 mil milhões de Patacas, mais 4,9%, relativamente a 2016, enquanto as despesas foram de 1,29 mil milhões de Patacas, tendo baixado ligeiramente 0,9%. O excedente bruto alcançou 315 milhões de Patacas, mais 37,4%, em termos anuais e o valor acrescentado bruto atingiu 364 milhões de Patacas, tendo aumentado 31,9%.



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