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Anúncio do resultado da selecção de propostas apresentadas para o Pavilhão de Macau-China na 58.a Exposição Internacional de Arte – Bienal de Veneza

Parte do esboço da proposta da exposição

O resultado de recolha de propostas para o Pavilhão de Macau-China na 58.a Exposição Internacional de Arte - Bienal de Veneza, organizado pelo Museu de Arte de Macau (MAM), sob a égide do Instituto Cultural (IC), foi anunciado. A proposta de exposição intitulada “A Sombra Manifesta” por Lio Sio Man e Heidi Lau, foi seleccionada para representar Macau na Bienal de Veneza, na Itália, em Maio de 2019. A exposição visa desconstruir a “imagem” actual demasiadamente simplificada de Macau e revelar a sua identidade cultural intrincada, “mostrando” assim a Macau “invisível”.

A exposição “A Sombra Manifesta”, cujo meio principal de expressão artística é a cerâmica, visa alterar a impressão estereotipada das pessoas sobre Macau e mexer com a re-imaginação da cidade e da sua identidade através da reconstrução mental da terra natal na memória, da introspecção sobre as ruínas da cidade e da inferência de mitos paranormais. O júri considerou o discurso estético da proposta completo, a retrospecção sobre o homem e a cultura incluída realista e a colaboração entre a curadora e a artista meticulosa. A obra reflecte sobre a monstruosidade fixada em Macau ao seguir a pista da história, da memória pessoal, das crenças religiosas, do jogo e de outras actividades de entretenimento. Tal monstruosidade refere-se à diversidade de culturas, à mistura de diversas religiões, à tradição e à modernidade do real e do irreal, que não apenas revelam o contexto híbrido de Macau no abstracto mas também transmitem o significado da expressividade da arte, e das próprias formas e conceitos. A proposta seleccionada foi submetida pela curadora Lam Sio Man e pela artista Heidi Lau. Lam Sio Man frequentou o curso de mestrado em Administração das Artes Visuais na Universidade de Nova Iorque e curou exposições no Museu dos Chineses na América em Nova Iorque. Heidi Lau licenciou-se em Belas Artes também na Universidade de Nova Iorque, cujas obras foram expostas e coleccionadas por vários museus e galerias de arte em Nova Iorque.

Com o objectivo de promover a arte contemporânea de Macau na arena internacional, foi efectuado um convite aberto à apresentação de propostas para seleccionar uma proposta de excelência para o Pavilhão de Macau-China na Exposição Internacional de Arte - Bienal de Veneza. 15 propostas de 36 curadores e artistas locais em grupos foram apresentadas neste convite aberto. O júri composto pelo Director do Museu de Arte de Macau, Chan Kai Chon, pelo Presidente da Direcção Académica do Museu de Arte Hoje em Pequim, Huang Du, pela Directora do Museu de Arte Contemporânea de Taipé, Yuki Pan, pelo Director substituto da Hong Kong Art School, Chan Yuk Keung, e pelo artista participante para o Pavilhão de Macau-China na 57.a Exposição Internacional de Arte - Bienal de Veneza, Wong Cheng Pou, realizou a selecção rigorosa em duas etapas nos dias 12 e 13 de Outubro e seleccionou a proposta “A Sombra Manifesta”.

Sendo a mais antiga e maior plataforma para o intercâmbio de arte contemporânea, a Exposição Internacional de Arte - Bienal de Veneza foi fundada em 1895. Desde então testemunhou e apresentou mudanças políticas, económicas e culturais dramáticas, tentando debruçar-se sobre os problemas de cada época nas suas perspectivas abordagens únicas. A edição de 2019 subordinada ao tema “May You Live in Interesting Times” representa indubitavelmente a transmissão de tais valores. Tendo participado neste importante evento artístico com o nome “Macau-China” seis vezes desde 2007, o Museu de Arte de Macau irá associar-se às duas jovens artistas de Macau na muito esperada revelação do manifesto de Macau à audiência global.

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