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Exposição“O Tempo Memorável – As Indústrias do Artesanato Tradicional de Macau”patente em Banguecoque

Exposição “O Tempo Memorável – As Indústrias do Artesanato Tradicional de Macau” patente em Banguecoque

Por iniciativa conjunta do Instituto Cultural do Governo da RAE de Macau e do Centro Cultural Chinês de Banguecoque, na Tailândia, foi organizada a Exposição “O Tempo Memorável – As Indústrias do Artesanato Tradicional de Macau”, cuja cerimónia de inauguração teve lugar no dia 10 de Novembro, no Centro Cultural Chinês de Banguecoque, na Tailândia, contando com a presença de vários representantes do Instituto Cultural. A cerimónia foi presidida pela Secretária Cultural da Embaixada da China na Tailândia e Directora do Centro Cultural Chinês de Banguecoque, Lan Suhong; o Vice-Presidente do Instituto Cultural do Governo da RAE de Macau, Ieong Chi Kin; a representante do Departamento de Promoção Cultural do Ministério da Cultura da Tailândia, Mongkolthip Rung-ngamrerg; o Director-Adjunto do Centro Cultural Chinês de Banguecoque, Zhang Bo; a Chefe do Departamento de Museus do Instituto Cultural do Governo da RAE de Macau, Lei Lai Kio; o Director do Museu do Sião, Rames Promyen; e o Director do Museu de Macau, Loi Chi Pang. A exposição estará patente até ao dia 19 de Novembro de 2018.

A Secretária Cultural da Embaixada da China na Tailândia e Directora do Centro Cultural Chinês de Banguecoque, Lan Suhong referiu que, devido à sua singular localização geográfica e ao seu contexto histórico, Macau possui uma cultura predominantemente chinesa, na qual se fundem elementos da cultura portuguesa, caracterizando-se por uma grande diversidade cultural. Na opinião de Lan Suhong, o futuro da Região continuará a testemunhar um grande desenvolvimento cultural, prevendo-se igualmente uma intensificação do intercâmbio cultural entre o Interior da China e a Tailândia.

Por sua vez, o Vice-Presidente do Instituto Cultural, Ieong Chi Kin, referiu no seu discurso que Macau e a Tailândia partilham uma longa história de intercâmbio amistoso. Quando Macau se abriu ao Mundo no século XVI, já havia um grande tráfego de navios entre Macau, o Sião e Pattani, tendo as relações comerciais entre a Tailândia e Macau perdurado ao longo de mais de quatro séculos. Pela sua imensa riqueza, a história das relações entre ambas as regiões merece toda a nossa atenção.

A representante do Departamento de Promoção Cultural do Ministério da Cultura da Tailândia, Mongkolthip Rung-ngamrerg referiu que o artesanato é um ofício transmitido de geração em geração, o qual recorre a materiais de fácil acesso mas requerendo, ao mesmo tempo, uma competência técnica muito desenvolvida. Mongkolthip Rung-ngamrerg acredita que esta exposição irá contribuir para dar a conhecer aos tailandeses a história da evolução do artesanato em Macau e para sensibilizar os mesmos para a importância das manifestações culturais singulares, esperando que mais eventos semelhantes possam vir a ser realizados.

A exposição é dedicada àquelas que eram as três principais indústrias artesanais tradicionais de Macau – as indústrias de incensos, fósforos e panchões, dividindo-se em seis secções e apresentando mais de uma centena de peças, as quais, juntamente com fotografias antigas e textos instrutivos, ilustram a evolução das indústrias artesanais de Macau durante a década de 1950, incluindo o processo de fabrico artesanal, a distribuição das fábricas daquela época em Macau e o percurso de ascensão e declínio das indústrias. A mostra inclui ainda a projecção de vídeos com entrevistas a vários artesãos daquela época, as quais foram especialmente realizadas pelo Museu de Macau para esta exposição, a fim de apresentar de forma mais palpável o processo de crescimento, desenvolvimento e declínio das três grandes indústrias de antigamente e de dar a conhecer ao público o contraste entre o passado destas indústrias e a sua situação actual. Por outro lado, a fim de estimular a curiosidade dos visitantes, a exposição inclui ainda uma série de instalações multimédia interactivas, na esperança de transmitir conhecimentos de forma mais sensorial e diversificada e de permitir ao público compreender mais aprofundadamente a história do artesanato tradicional de Macau.

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