Conselho para as Indústrias Culturais realizando a 2.ª Reunião Plenária Ordinária de 2018
15 de Novembro, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura e Presidente do Conselho para as Indústrias Culturais, Doutor Alexis Tam Chon Weng, presidiu a 2.ª Reunião Plenária Ordinária de 2018 do Conselho para as Indústrias Culturais, referindo que, nos meses de Maio a Outubro do próximo ano, o Governo da RAEM iria organizar o evento artístico internacional, “ART MACAO”, em colaboração com as seis empresas do sector de jogo, vários serviços públicos, as instituições de ensino superior, as unidades comerciais e hoteleiras de Macau, no intuito de promover os efeitos de sinergia, formando Macau como uma plataforma de intercâmbio artístico a nível mundial, favorecendo ainda o aumento do gosto e competências artísticos dos residentes e jovens de Macau, a fim de permitir às indústrias culturais um bom ambiente de desenvolvimento.
Relativamente à auscultação de opiniões do Conselho sobre as Linhas de Acção Governativa na área de indústrias culturais, os membros manifestaram activimente opiniões e todos estivaram a favor e concordaram com a organização de “ART MACAO”, considerando que este possa produzir efeitos positivos ao desenvolvimento do mercado de colecção das obras artísticas de Macau, esperando permitir mais oportunidades de participação às galerias locais e aos sectores de artes de Macau, manifestando ainda desejo de o Governo libertar maior espaço de exposição de artes, de forma a apoior o desenvolvimento das mesmas indústrias. Além disso, outros membros indicaram que, com o actual desenvolvimento acelerado da sociedade e da economia de Macau, muitos sectores e áreas estão no início de desenvolvimento, contudo, o ponto crucial para o desenvolvimento sustentável da cidade em geral encontra-se no reconhecimento da identidade de Macau em termos de história e de culturas humanas, portanto, devendo valorizar a exploração e a consolidação dos valores nucleares de Macau.
Na resposta do Doutor Alexis Tam Chon Weng, Macau é uma cidade famosa nas áreas de história e culturas, prosseguindo as culturas chinesas e com as características de convivência e mistura das culturas sino-ocidentais, fazendo com que se formam a identidade e os valores nucleares únicos de Macau; com os posicionamentos de Macau definidos pelo País, nomeadamente o “Centro Mundial de Turismo e Lazer” e a “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, o que contribuem para Macau se dirigir às perspectivas ideais de desenvolvimento. No futuro, Macau vai adoptar como objectivo de desenvolvimento e estabelecimento de cidade criativa, incluindo a gastronomia, o design, o filme, a literatura, a arte dos média, a música, o artesanato e a arte cívica, combinando com as tecnologias inovadoras, a fim de criar uma nova imagem de Macau como uma cidade criativa.
Quanto ao impulsionamento da colecção das obras artísticas e do desenvolvimento das indústrias culturais, o Doutor Tam referiu que o Governo da RAEM combina as forças de “Governo, Empresas, Produtores e Instituições” para realizar o evento de “ART MACAO”, no intuito de transformar Macau numa plataforma de exposição dos artistas do mundo, atraindo-lhes para mostrarem as suas obras em Macau, de modo a impulsionar gradualmente a criação da plataforma de negócios das peças artísticas. Considerando como rumo de desenvolvimento a criação da plataforma de intercâmbio das indústrias culturais, é favorável quebrar as restrições do desenvolvimento dessas indústrias, nomeadamente a pouca população e o mercado peqeuno.
Durante a reunião, o Instituto Cultural e o Fundo das Indústrias Culturais apresentaram, respectivamente, os trabalhos sobre o impulsionamento e o financiamento das indústrias culturais; o Conselho fez um resumo dos trabalhos realizados em 2018. Além disso, o Centro Pedagógico e Científico para as Indústrias Culturais e Criativas do Instituto Politécnico de Macau, apresentou os resultados da investigação da “Herança e Inovação – Estratégia de interacção criativa das indústrias gastronómica e cultural”, incumbida pelo Conselho para as Indústrias Culturais, levantando ainda as claras ideias estratégicas. Os membros concordaram com as ideias levantadas e esperaram que o Governo possa ajudar a colaboração e combinação das lojas velhas e os jovens empreendedores, para que as histórias e os valores valiosos dessas lojas possam ser transmitidos e promovidos.
A reunião contou com a intervenção dos seguintes: a Vice-presidente Hsu Hsiu-Chu, os membros Casimiro de Jesus Pinto, Wong Ying Wai, Ho Sabrina Chiu Yeng, Ho Ka Lon Francisco, Ng Wai Kuan, Lei U Weng, Lei Cheok Kuan, Lam Iok Fong, Chan Chi Vai, Chong Cho Lam, Pedro Ip, Pak Keong Sequeira e Lok Chi Hou.
