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Simulacro de operação conjunta de antimotim realizado pela Direcção dos Serviços Correccionais e pelo Corpo de Polícia de Segurança e Pública para intensificar a capacidade de intervenção da prisão

A equipa conjunta antimotim dispersa os provocadores do motim

A Direcção dos Serviços Correccionais, juntamente com o Corpo de Polícia de Segurança Pública, realizou um simulacro de operação de antimotim no dia 27 de Novembro, simulando a ocorrência de um caso de motim, durante a festa dos reclusos. A equipa antimotim do Estabelecimento Prisional de Coloane, juntamente com a UTIP do CPSP, reprimiram os reclusos provocadores de perturbação, resolvendo a crise. A operação de simulacro tem como objectivos de intensificar os mecanismos de operação interdepartamental e elevar as capacidades de intervenção, comunicação e colaboração dos trabalhadores das diversas subunidades da prisão. O simulacro durou cerca de uma hora, contando com a participação de mais de 100 elementos, incluindo a equipa de UTIP do CPSP e a equipa antimotim do EPC, cuja realização teve sucesso e conseguiu os resultados esperados.

A operação de simulacro foi realizada às 15H30, no campo de futebol da zona prisional masculina do EPC. Os guardas prisionais simularam ser reclusos participantes na festa tendo conflitos, e posteriormente, evoluíram para agressão entre dois grupos de reclusos. Após os alertas verbais dados pelos guardas sem efeito, chegou o pessoal da negociação para aconselhamento no local. Porém, devido aos reclusos rejeitarem a negociação e insultarem os guardas no local, o caso passou a ser classificado como motim. O piquete do EPC informou de imediato ao superior, conforme as instruções de intervenção de emergência e a avaliação do nível de segurança, solicitando o apoio do CPSP.

Ao mesmo tempo, foi activado o mecanismo de intervenção de emergência do EPC, instalado um Centro de Comando para uniformizar o controlo e a coordenação dos trabalhos antimotim dos elementos das diversas subunidades. O CPSP, após a recepção da solicitação de apoio, destacou logo a equipa de UTIP e a equipa cinotécnica para o EPC, no sentido de proceder a operação antimotim conjunta com a equipa antimotim do EPC. Após a explicação das estratégicas e directrizes de ambos os comandantes, o pessoal antimotim deslocou-se ao local da ocorrência, proferindo um sério alerta aos provocadores. Porém os reclusos continuaram a atirar objectos e a bloquear as entradas. Após o alerta sem sucesso, a equipa antimotim conjunta, decidiu pelo uso de arma de baixa letalidade e força, adequada para resolver a situação, incluindo granadas sonoras, pistola de pimenta e canhão de água, etc. Através das estratégicas diversificadas, controlaram rapidamente todos os provocadores e resolveram a crise. Durante a operação, três reclusos simularam ferimentos leves, tendo sido transferidos para o serviço clínico da prisão, sem necessidade de transporte ao Hospital.

O Adjunto do Comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, João Augusto da Rosa, o 2º Comandante do CPSP, Wong Chi Fai, Chefe do Departamento de Operações, Vong Vai Hong e Comandante da UTIP, substituto, Chio Song Un presenciaram o simulacro. Após a operação, os mesmos realizaram uma reunião de revisão com o Director da DSC, Cheong Fong Meng e o pessoal de comando, no sentido de fazerem um balanço dos resultados e verificarem os pormenores durante o percurso, a fim de aperfeiçoar mais o mecanismo da colaboração interdepartamental, bem como a capacidade de coordenação da operação conjunta. Futuramente, a DSC irá organizar com outros serviços, para diversos tipos de simulação, no sentido de desenvolver os efeitos da sinergia da colaboração interdepartamental e optimizar os mecanismos de intervenção nos incidentes graves, garantindo sempre a segurança e a ordem prisionais.

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